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sábado, 23 de novembro de 2024
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Corrupção

Ex-vereadores e ex-secretários são alvos do MP-GO em Formosa

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), junto com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), deflagrou a Operação Críton, na manhã desta segunda-feira (16/08), em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. As casas de ex-vereadores e de ex-secretário do município, assim também, o gabinete da presidência da Câmara de Vereadores, foram alvos da polícia. De acordo […]

Postado em 16 de agosto de 2021 por Nielton Soares
Ex-vereadores e ex-secretários são alvos do MP-GO em Formosa
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O Ministério Público de Goiás (MP-GO), junto com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), deflagrou a Operação Críton, na manhã desta segunda-feira (16/08), em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. As casas de ex-vereadores e de ex-secretário do município, assim também, o gabinete da presidência da Câmara de Vereadores, foram alvos da polícia.

De acordo com as investigações, entre os anos de 2012 e 2016, prefeitos e secretários do município articularam e executaram um esquema criminoso, que dispensava indevida licitações para contratos com a Prefeitura.

O órgão cita que centenas de apoiadores dos políticos teriam sido contratados para prestar serviços sem concurso público. Ao todo, os crimes praticados pelo grupo teriam dado prejuízos de mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos.

No mês passado, a Justiça condenou, em regime aberto e ressarcimento aos cofres municipais, os ex-prefeitos Pedro Ivo de Campos Faria e Itamar Sebastião Barreto. Nessa ocasião, também responderam ao processo, os ex-secretários Abílio de Siqueira filho, Eduardo Leonel de Paiva e Gilmar Francisco de Sousa, e da funcionária da cooperativa Flavineide Rocha.

Operação Treblinka

Os condenados foram alvos da Operação Treblinka, deflagrada em 2019. Agora os alvos do MP-GO são agentes públicos, que são acusados de realizarem contratações ilegais de protegidos políticos, envolvendo uma Cooperativa de catadores de lixo, que foi contratada para a prestação de serviços à Prefeitura, o que caracteriza delito de corrupção passiva. Caso de condenados, os envolvidos podem ficar presos de dois a 12 anos.

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