Suspeito de aplicar golpes em idosos de SP e MG é preso em Goiânia
Um homem foi preso em Goiânia, na última terça-feira (17/08), suspeito de aplicar o “Golpe do Número Novo” em duas idosas moradoras de Três Pontas (MG). Ao todo, ele conseguiu tirar delas R$ 30 mil, um dia antes. A polícia conseguiu recuperar, aproximadamente, R$ 20 mil desse valor, encontrados em uma conta do investigado. A […]
Um homem foi preso em Goiânia, na última terça-feira (17/08), suspeito de aplicar o “Golpe do Número Novo” em duas idosas moradoras de Três Pontas (MG). Ao todo, ele conseguiu tirar delas R$ 30 mil, um dia antes. A polícia conseguiu recuperar, aproximadamente, R$ 20 mil desse valor, encontrados em uma conta do investigado.
A prisão do suspeito aconteceu após troca de informações entre a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), 15ª Delegacia de Três Pontas, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC).
Com dados da PCMG, a polícia goiana realizou buscas e encontrou o suposto autor no Setor Jardim Planalto. Além do golpe contra uma idosa mineira, os investigadores descobriram que ele teria aplicado o mesmo crime em um idoso de 66 anos de São Paulo, na mesma data.
Do paulistano, ele conseguiu subtrair cerca de R$ 8 mil. Na casa do suspeito, a PCGO apreendeu o cartão da conta utilizada no segundo golpe encontrado pelos investigadores junto aos objetos pessoais do suspeito.
O homem foi encaminhado para o presídio e está à disposição da Justiça. Já o inquérito deve ser remetido para as comarcas do domicílio das respectivas vítimas. Ele deve responder pelo crime de estelionato.
Usurpador
A prática criminosa consiste em um criminoso se passar por outra pessoa e cometer o crime de estelionato, mediante fraude eletrônica, o que envolve um disfarce conhecido como “Golpe do Número Novo”.
Nesses casos, as vítimas acreditam estarem atendendo pedidos de filhos ou outros familiares, por Whatsapp, e efetuam depósitos solicitados nas contas indicadas por eles. A justificativa usada para enganar, é que “não estava conseguindo fazer transações bancárias naquele momento”.