Titular no empate sem gols diante do Vitória, na última quarta-feira (18), ao substituir o companheiro de posição, Arthur Rezende, o volante Moacir deve permanecer na formação que Hemerson Maria usará para iniciar a partida diante do Botafogo, no domingo (22).

Com quatro partidas disputadas desde que voltou, o jogador ainda não sentiu o gosto da vitória neste retorno ao Tigre. Questionado sobre o que pode ser o motivo para que o Colorado não consiga marcar gols e, consequentemente, não triunfar jogando no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, Moacir enxerga a ansiedade dos companheiros como fator que tem atrapalhado durante os jogos. 

“No momento, é difícil falar o que está faltando (para voltar a fazer gols e vencer). Se tivéssemos a receita, estaríamos mais tranquilos na competição. Mas eu creio que há um pouco de ansiedade. Eu e o Dudu conseguimos ter passes verticais para os meias e atacantes, mas existe uma ansiedade no último terço do campo, uma certa precipitação, que acaba dificultando. Pelo momento da competição, é até natural, mas vamos tentar controlar para terminar as jogadas da melhor forma possível”, disse Moacir.

O atleta também comentou sobre sua característica de dar apoio aos jogadores, como os atacantes do atual elenco têm precisado de incentivo neste momento de “seca”. 

“Eu tenho essa característica de dar apoio. Se precisar ir ao ataque e pegar a rapaziada pelo braço, para dar um incentivo, eu irei. Não sou daquele tipo de ficar esbravejando e reclamando. Eu acho que já tem gente o bastante para isso. A rapaziada de trás já cobra de um jeito mais forte. Eu, que estou no meio, fazendo o intermédio e passando os recados do professor (Hemerson Maria) e do pessoal da defesa, tento ter um equilíbrio muito grande para levar ao pessoal do ataque. E tento passar confiança. Se errou, tenta de novo. É preciso ter tranquilidade, dominar bem. A gente tenta passar isso como uma forma de incentivo”, finalizou Moacir.