Variante Lambda está se espalhando rapidamente pela América do Sul
O país com a maior presença de lambda até o momento ainda é o Peru, com uma incidência de 40% no acumulado.
Se para o mundo a mais recente ameaça ligada à Covid-19 é a variante Delta, na América do Sul as atenções se voltam para uma cepa bem menos conhecida: a Lambda. Identificada pela primeira vez em agosto do ano passado no Peru, a lambda foi classificada em meados de junho como variante de interesse, ou seja, que deve ser estudada e acompanhada.
A Lambda (também conhecida como C.37) já se espalhou para 31 países, principalmente na América Latina. O país com a maior presença de lambda até o momento ainda é o Peru, com uma incidência de 40% no acumulado. De abril a junho, autoridades afirmaram que 81% dos casos de Covid-19 no país foram dessa variante.
A variante Lambda provavelmente foi responsável pelo aumento do número de infecções durante a segunda onda que ocorreu entre o final de março e abril, segundo informado pelo ministro da saúde do Peru, Óscar Ugarte.
Na sequência de índice de maiores casos, vem o Chile (21%), Equador (11%) e El Salvador (3%), segundo os dados do Outbreak Info, iniciativa que compila informações genômicas do Gisaid, recolhidas de 172 países.
A Lambda ainda não é considerada uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ela está numa categoria inferior, a de atenção, quando comparada às variantes de preocupação: Alfa, Beta, Gama e Delta que foram identificadas inicialmente no Reino Unido, África do Sul, Brasil e Índia, respectivamente.