Assim como aconteceu no primeiro dia de disputas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o Brasil subiu ao pódio em quatro oportunidades no segundo dia. A primeira conquista do dia veio do hipismo. E foi histórica. Pela primeira vez desde que disputa as Paralimpíadas, o Brasil conquistou uma medalha de prata na modalidade. Bronze em edições anteriores dos Jogos, o paulista Rodolpho Riskalla, de 36 anos, conseguiu um lugar mais alto no pódio e foi prata no adestramento da classe 4, que engloba atletas com comprometimento moderado dos quatro membros. O brasileiro foi superado apenas pela holandesa Sanne Voets.

Quem também conquistou uma medalha de prata foi o esgrimista Jovane Guissone. Ouro nas Paralimpíadas de Londres, em 2012, o brasileiro foi derrotado pelo russo Alexander Kuzyukov por 15 a 8 e ficou no segundo lugar da classe B, para atletas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio. Jovane Guissone volta a atuar na sexta-feira (27), a partir de 21h, para disputar a competição de sua segunda arma: o florete categoria B.

Por fim, as duas medalhas restantes vieram da natação. Depois do pódio no primeiro dia, o recordista Daniel Dias conquistou mais dois bronzes. O primeiro, solo, ao terminar na terceira colocação da prova dos 100 metros livre da classe S5, para atletas com deficiências físicas/má formação congênita.

Logo após, Daniel voltou a ocupar a terceira vaga do pódio ao fazer parte do revezamento 4×50 metros livre misto 20 pontos, ao lado de Patrícia Pereira dos Santos, Joana Neves e Talisson Glock. A China, com um novo recorde mundial, levou o ouro e a prata ficou com a delegação italiana.