Pai diz que filho foi morto com 10 tiros por soltar capô de carro em Araçatuba
O personal trainer Márcio Victor Possa da Silva, de 34 anos, filmado por moradores de prédios de Araçatuba, pode ter sido assassinado com dez tiros por não conseguir se segurar em capô de carro, durante fuga de criminosos. É o que acredita o pai dele, o aposentado Genival José da Silva. Ele foi uma das […]
O personal trainer Márcio Victor Possa da Silva, de 34 anos, filmado por moradores de prédios de Araçatuba, pode ter sido assassinado com dez tiros por não conseguir se segurar em capô de carro, durante fuga de criminosos.
É o que acredita o pai dele, o aposentado Genival José da Silva. Ele foi uma das vítimas do mega-assalto que ocorreu na cidade, do interior de São Paulo.
“Quando os bandidos foram saindo para ir embora, ele foi como escudo humano. Acredito que ele caiu, não aguentou segurar, ou viu a oportunidade e tentou fugir, mas foi baleado por dez tiros”, contou Genival, ao site de notícias G1.
O tio da vítima, o advogado Jaime José da Silva, relatou que Márcio voltava com duas amigas de um evento quando foi ‘sequestrado’ pelos ladrões. “Eles tiraram meu sobrinho do carro. Somente as meninas foram liberadas. Pelo local em que o corpo foi encontrado, chegamos à conclusão de que ele não se segurou. Os bandidos pararam e atiraram. Foram dez orifícios de entrada, salvo engano, e nove de saída”, informou ao G1.
Terror e mortes
Além do personal trainer, duas pessoas foram assassinadas e três ficaram feridas. Dentre os quais, um precisou amputar os pés após ter sido atingido por explosivo, deixado instalado nas ruas da cidade.
Até essa terça-feira (31/08), foram encontrados ainda 93 explosivos espalhados por Araçatuba, sendo que 32 estavam em via pública; 29 em um caminhão; 19 em carros abandonados; e 13 em um banco.
O assalto a bancos em Araçatuba ocorreu na madrugada da última segunda-feira (30/08). Ao todo, a polícia contabilizou o envolvimento de mais de 20 criminosos fortemente armadas. Até o momento, seis suspeitos pelo crime foram presos e um deles foi ouvido e liberado ainda na segunda. A Polícia Federal (PF) assumiu a investigação do caso.