Após tempestade na Bélgica, traçado inédito marca etapa na Holanda
A primeira das três etapas consecutivas da Fórmula 1 não acabou bem no último final de semana, na verdade nem começou. O GP da Bélgica teve quatro voltas atrás do Safety Car e em nenhum momento teve a bandeira verde, com isso apenas metade dos pontos foram computados aos 10 primeiros colocados. A partir deste […]
A primeira das três etapas consecutivas da Fórmula 1 não acabou bem no último final de semana, na verdade nem começou. O GP da Bélgica teve quatro voltas atrás do Safety Car e em nenhum momento teve a bandeira verde, com isso apenas metade dos pontos foram computados aos 10 primeiros colocados. A partir deste sábado (4), com previsão de sol, a etapa da Holanda promete uma maior dificuldade aos pilotos com o treino classificatório às 10h (horário de Brasília), e a corrida no mesmo horário, mas no domingo (5).
O Circuito de Zandvoort faz seu retorno à Fórmula 1 após 36 anos. A última edição do GP da Holanda foi em 1985, vencida por Niki Lauda. O traçado é completamente novo e cada volta nos treinos livres contam, mas alguns pilotos não conseguiram realizar todas as voltas possíveis nos dois primeiros treinos. Vettel teve falha no motor na primeira atividade, o mesmo aconteceu com Lewis Hamilton na segunda. Mazepin e Tsunoda rodaram e foram para a brita, onde só saíram com a ajuda do guincho.
No primeiro treino livre, Lewis Hamilton liderou a atividade, mas no segundo, uma dobradinha da Ferrari com Leclerc em primeiro e Sainz em segundo. O bom desempenho na sexta-feira deu esperança a Charles para o treino classificatório deste sábado, que vai contar com a disputa forte entre Max Verstappen, piloto holandês da Red Bull, e Lewis Hamilton, o britânico da Mercedes, pela pole position e consequentemente pelo título mundial. Leclerc tem duas pole positions na atual temporada da F1, no GP de Mônaco e no Azerbaijão.
“É uma pista onde o risco recompensa, por isso na classificação tudo é possível. Vamos dar o nosso melhor. Com Carlos, estamos pressionando um ao outro em cada sessão, por isso espero que possamos beneficiar disso na classificação”, disse Charles Leclerc, da Ferrari.
Mudanças no grid
Nesta semana, o recordista em número de corridas realizadas e campeão mundial, Kimi Raikkonen anunciou sua aposentadoria no fim da temporada. O piloto da Alfa Romeo confirmou os rumores e com isso uma vaga vai ser aberta na equipe, mas o número pode ser maior já que o italiano Giovinazzi não está garantido no assento. No momento, Valtteri Bottas que não deve permanecer na Mercedes e De Vries são os mais cotados para estarem no time italiano em 2022.
Sem Bottas na Mercedes, seu lugar deve ser ocupado pelo jovem George Russell. O britânico que ficou na segunda posição no GP da Bélgica, por ter ficado neste mesmo lugar no treino classificatório, na frente de Lewis Hamilton, deve assinar com a equipe inglesa para os próximos anos. Na Williams, o nome mais especulado para ser o companheiro de Latifi é o de Alexander Albon, que competiu pela Red Bull e Toro Rosso (atual AlphaTauri) e é o atual piloto reserva da RBR.