Calor em Goiás não terá trégua até outubro, afirma Instituto Nacional de Meteorologia
Chuvas abundantes são esperadas apenas na segunda quinzena de outubro.
De acordo com a chefe do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) de Goiânia, Elizabete Alves Ferreira, as máximas na Capital devem apontar entre 37 a 38°e no interior entre (36 a 40° C). Chuvas abundantes são esperadas, apenas na segunda quinzena de outubro.
Um pequeno alívio pode acontecer ainda hoje à noite, 8, até o dia 10 com chuvas isoladas na região Sudoeste do Estado. “Essas ocorrências podem estender-se durante o período seco, mas logo as temperaturas voltarão a subir”, alerta Elizabete.
“Hoje, fazem cinco meses que não temos chuvas mais intensas em Goiás e os termômetros tendem a subir até os 38° ou mais”, ressaltou. Ontem, 7, o centro meteorológico registrou o dia mais quente do ano (38,7° em Goiânia e 40,8° em Aragarças – região mais baixa do território goiano-).
Tempo quente e seco – A umidade relativa do ar está entre 7 e 8 % (alerta laranja ou vermelho). Elizabete traça recomendações para o período: “É indispensável evitar a exposição ao sol em horários de pico – com altos índices de radiação; às crianças às atividades físicas e, para todos, manter ambientes com umidificadores, panos úmidos ou bacias com água. “A hidratação contínua, também é essencial”, disse. E para quem não resiste ficar sem academia, a hora de treinar deve ocorrer a partir das 16h, com o sol mais ameno.
Mês crítico – Setembro sempre é o mês mais quente e seco do ano. Em 2020, no mesmo período, a temperatura bateu recorde em Goiás com 41,2 °. Semana que vem, há previsão de altas que poderão superar a marca anterior.
Alerta – A população deve estar engajada para não provocar incêndios na vegetação. “Com ventos fortes, o fogo espalha-se muito rápido e os estragos podem ser imprevisíveis”, ressalta a meteorologista. Para tanto, todo cuidado ao jogar pontas de cigarro acesas no chão, ou atear a menor partícula de fogo em qualquer área. As crianças devem tomar cuidado com as “bombinhas de pólvora”, os famosos “estalinhos” que também podem provocar incêndios.
Alzenar Abreu (especial para O Hoje)