Ipasgo corta pela metade atendimentos eletivos e gera protestos
A medida foi tomada na última segunda-feira (06/09).
O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) reduziu em 50% a cota dos atendimentos eletivos para seus usuários, provocando protestos de clientes e prestadores de serviços da saúde credenciados. A medida foi tomada na última segunda-feira (06/09).
De acordo com o instituto, a decisão foi tomada para conter gastos, já que “o limite orçamentário do plano de assistência foi extrapolado nos meses de julho e agosto, sendo necessário estabelecer medidas de contenção de gastos para garantir o equilíbrio financeiro e orçamentário para fechamento do ano de 2021″, disse a empresa.
A resolução afeta os mais de 600 mil usuários do Instituto, e foi comunicada por mensagem de aplicativo. Em nota, hospitais, laboratórios, clínicas e bancos de sangue pediram a revogação, afirmando que “a assistência aos usuários será severamente comprometida, já que, em razão da demanda represada e da redução de cotas, a rede assistencial não terá condições de realizar exames, procedimentos médicos e cirurgias não emergenciais, mas de intervenção imprescindível”.
O documento foi assinado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg), Sindicato das Clínicas Radiológicas, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Radioterapia no Estado de Goiás (Sindimagem) e Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs-GO).
O Ipasgo alega que o número de pedidos aumentou “excessivamente” devido à demanda reprimida pela pandemia, e que manteve o atendimento completo das áreas de pediatria, obstetrícia, oncologia e urgência e emergência.