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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Pecuária

Goiás apresentou crescimento no abate de frangos, bovinos e suínos, revelam dados do IBGE

Estatística da Produção Pecuária mostrou que o Estado bateu recordes no segundo trimestre de 2021; no país, abate de bovinos teve queda

Postado em 14 de setembro de 2021 por Giovana Andrade
Goiás apresentou crescimento no abate de frangos
Estatística da Produção Pecuária mostrou que o Estado bateu recordes no segundo trimestre de 2021; no país

O abate de frangos no país somou 1,52 bilhões de cabeças no segundo trimestre de 2021, de acordo com a edição mais recente da Estatística da Produção Pecuária, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã da última sexta-feira (10/9). Apesar da queda de 3,0% na comparação com o 1° trimestre de 2021, o resultado representa o melhor 2º trimestre na série histórica desde que a pesquisa foi iniciada em 1997, com um crescimento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2020.

Só em Goiás foram abatidas 112,78 milhões de cabeças de frango no período de abril a junho de 2021, resultado que configura uma alta de 29,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção de carcaça deu um salto de 42,9% na comparação com o mesmo período de 2020, chegando a 271,93 mil toneladas.

No ranking das UFs, o Paraná lidera amplamente o abate de frangos, com 33,7% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (13,2%) e Santa Catarina (13,2%). Goiás aparece em sexto lugar, com 7,4%.

O desempenho das exportações de carne de frango influenciou positivamente o resultado, já que alcançaram o melhor patamar desde o terceiro trimestre de 2018. No 2° trimestre de 2021, as exportações brasileiras de carne de frango aumentaram em 9,7% na comparação com o 2° trimestre de 2020 e tiveram a China (15,2% de participação) como principal destino.

Abate de suínos bate recorde

O abate suíno também apresentou crescimento, tanto no Brasil quanto em Goiás. O país registrou a marca inédita de 13,04 milhões de cabeças abatidas, com alta de 7,6% em relação ao mesmo período de 2020 e de 2,9% frente ao 1° trimestre de 2021. No Estado, o abate de 487,78 mil cabeças só ficou atrás do resultado de 2012 (491,57 mil). O número significou um crescimento de 17,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2020.

Já a produção de carcaça suína atingiu 47,85 mil toneladas – expansão de 22,2% em relação ao período de abril a junho do ano passado.

Bovinos

No caso dos bovinos, o abate no segundo trimestre deste ano atingiu o menor patamar para o mesmo período desde 2011, somando 7,08 milhões de cabeças em todo o país. O volume de abates caiu 4,4% em relação ao mesmo intervalo de 2020, mas cresceu 7,4% na comparação com os três primeiros meses de 2021.

Goiás, no entanto, não seguiu a tendência nacional, apresentando crescimento tanto em relação ao primeiro trimestre de 2021 (21,4%) quanto em relação ao segundo trimestre de 2020 (11,6%). Foram 780,78 mil cabeças abatidas no Estado. A produção de carcaça também subiu: 15,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 211,99 mil toneladas, e avançou também em relação ao primeiro trimestre deste ano (25,3%).

No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e Goiás (11,0%), que assumiu a posição anteriormente ocupada por São Paulo (10,2%) no trimestre equivalente de 2020.

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