Decisão da ONU pode barrar participação de Bolsonaro em evento que ocorrerá em Nova York
A presença do presidente brasileiro ainda é incerta na reunião do próximo dia 21.
A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Estados-membros, deve decidir nesta quinta-feira (16/09) se comprovantes de vacinação contra a Covid-19 serão exigidos de todos que estão presentes à Assembleia-Geral do órgão, para serem admitidos ao prédio da ONU, em Nova York, na próxima semana.
A obrigatoriedade do comprovante da imunização pode barrar a participação do presidente Jair Bolsonaro no evento marcado para o próximo dia 21 de setembro. Tradicionalmente, o chefe de Estado brasileiro faz o primeiro discurso entre os líderes no evento. Porém, oficialmente, Bolsonaro não está vacinado. Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada há três dias, Bolsonaro voltou a repetir que não havia tomado imunizantes contra a doença.
“Eu não tomei vacina, estou com 991 (se referindo ao nível do Imunoglobulina G). Eu acho que eu peguei de novo (o vírus) e nem fiquei sabendo”, afirmou o presidente.
A Assembleia-Geral da ONU cogitou aceitar apenas a declaração das autoridades de alto nível, de não estarem com sintomas e nem terem tido contato com pessoas infectadas, para que fossem admitidas no evento. Porém, a cidade de Nova York, que abriga a sede da ONU onde acontecerá o evento, pediu que a organização adotasse as mesmas regras vigentes para os habitantes da cidade, que impõe a todos os maiores de 12 anos a apresentação de comprovação de vacina para frequentar locais públicos fechados, como centros de convenção, restaurantes ou hotéis.