Superbactérias provocam interdição em ala de UTI no Hospital de Urgências de Goiânia
Uma equipe de infectologia, em conjunto com outras áreas e a direção técnica do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), deve avaliar nesta segunda-feira (4/10) sobre o final da quarentena de pacientes infectados por superbactérias. Desde final de setembro, a ala da UTI do Hugo está interditada. De acordo com memorando interno do hospital, na […]
Uma equipe de infectologia, em conjunto com outras áreas e a direção técnica do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), deve avaliar nesta segunda-feira (4/10) sobre o final da quarentena de pacientes infectados por superbactérias.
Desde final de setembro, a ala da UTI do Hugo está interditada. De acordo com memorando interno do hospital, na última segunda-feira (27/9), foram encontrados ao menos sete casos de bactérias com espectro estendido de resistência. Além disso, essas bactérias têm como característica o elevado risco de mortalidade e transmissibilidade.
O período que essas bactérias podem ficar sobre a superfície é de até seis meses. Diante disso, nas indicações do serviço de controle de infecção do Hugo, foi recomendado uma quarentena de sete dias nesta ala de UTI, e medidas de precaução, como higiene e exames em pacientes não infectados, para avaliar a proliferação dessas bactérias.
Segundo a nota da direção do Hugo, a desinfecção foi concluída na última sexta-feira (1/10) com sucesso, e os pacientes infectados estão estáveis, alguns deles já estão recebendo alta da UTI e seguindo tratamento pelo motivo que foram internados. Enquanto isso, novos pacientes continuam não sendo admitidos nesta ala da unidade de terapia intensiva (UTI).