O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), compareceu na Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta sexta-feira (08/10) para a prestação de contas dos dois quadrimestres de 2021. Ele estava acompanhado do Secretário de Finanças, Geraldo Lourenço.

O prefeito foi questionado pelo vereador Santana Gomes (PRTB) sobre o atraso em prestar contas da gestão aos vereadores, o rompimento de contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF) e a forma de pagamento usada pela Secretaria de Finanças.

Cruz justificou que o atraso na prestação de contas foi por causa da pandemia da Covid-19. Acerca do contrato com a Caixa, ele disse que a Prefeitura tentou renegociar os juros, porém “o banco não demonstrou interesse”. Em relação à ordem cronológica dos pagamentos, segundo o gestor, os ajustes estão sendo realizados.

No discurso, o prefeito destacou investimentos na área da Saúde, informando que já foram superados em 30% o mínimo constitucional de 15%, frisou que houve equilíbrio fiscal das contas públicas, apresentando um superávit do período de R$ 280 milhões.

“Os primeiros nove meses da nossa gestão foram pautados pelo equilíbrio fiscal, na continuidade, na melhoria da prestação de serviços à população”, disse Cruz, citando a aprovação do Código Tributário Municipal (CTM), de acordo com ele, como mecanismo para impulsionar o desenvolvimento da Capital, ao criar condições para geração de emprego e renda.

Na ocasião, o prefeito entregou ao presidente da Comissão Mista, vereador Cabo Senna, o projeto de Lei (PL) que propõe novo programa de renegociação para pessoas física e jurídica durante a Semana da Conciliação. O evento irá ocorrer entre os dias 8 e 12 de novembro.

Contratos sem licitação

Acerca dos questionamentos de contratos sem licitação, o secretário Arthur Bernardes afirmou que muitos foram motivados pela extinção dos cartões corporativos e que os demais se enquadram na inexigibilidade de licitação e estão dentro dos critérios formais e legais.