Com apenas 2 anos de estudo, conheça a escritora da favela que virou fenômeno no Brasil
O Instituto Moreira Salles (IMS-SP) recém-inaugurou a exposição ‘Um Brasil para os brasileiros’, que vai até 30 de janeiro de 2022. Com isso, o museu está reabrindo as portas para mostrar a autora Carolina Maria do Jesus. Poeta, narradora, cronista e leitora voraz, Carolina teve apenas dois anos de escolaridade, mas se tornou, em 1960, […]
O Instituto Moreira Salles (IMS-SP) recém-inaugurou a exposição ‘Um Brasil para os brasileiros’, que vai até 30 de janeiro de 2022. Com isso, o museu está reabrindo as portas para mostrar a autora Carolina Maria do Jesus. Poeta, narradora, cronista e leitora voraz, Carolina teve apenas dois anos de escolaridade, mas se tornou, em 1960, fenômeno editorial.
Uma das curadoras, Raquel Barreto, conta que Carolina escrevia diariamente e possuÃa vários gêneros, que apresentavam uma complexidade da autora. Segundo ela, a poeta não era como a narradora, nem era como a cronista e muito menos igual a contista. Além de dominar todos esses aspectos textuais, Carolina também era compositora.
Da favela nasceu o ‘best-seller’ ‘Quarto de despejo’, um livro que revelava as favelas a partir da visão e experiência de uma moradora, que narrava toda a crueldade da miserável subsistência, como a batalha diária contra a fome e a busca incansável de papelão no lixo para reunir algum dinheiro para alimentar os três filhos.
Em 1060, o livro mais vendido no paÃs durante seis meses era escrito por Carolina Maria do Jesus | Foto: Instituto Moreira Salles
O Instituto Moreira Salles (IMS-SP) recém-inaugurou a exposição ‘Um Brasil para os brasileiros’, que vai até 30 de janeiro de 2022. Com isso, o museu está reabrindo as portas para mostrar a autora Carolina Maria do Jesus. Poeta, narradora, cronista e leitora voraz, Carolina teve apenas dois anos de escolaridade, mas se tornou, em 1960, fenômeno editorial.
Uma das curadoras, Raquel Barreto, conta que Carolina escrevia diariamente e possuÃa vários gêneros, que apresentavam uma complexidade da autora. Segundo ela, a poeta não era como a narradora, nem era como a cronista e muito menos igual a contista. Além de dominar todos esses aspectos textuais, Carolina também era compositora.
Da favela nasceu o ‘best-seller’ ‘Quarto de despejo’, um livro que revelava as favelas a partir da visão e experiência de uma moradora, que narrava toda a crueldade da miserável subsistência, como a batalha diária contra a fome e a busca incansável de papelão no lixo para reunir algum dinheiro para alimentar os três filhos.