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sábado, 23 de novembro de 2024
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Talento

Com apenas 2 anos de estudo, conheça a escritora da favela que virou fenômeno no Brasil

O Instituto Moreira Salles (IMS-SP) recém-inaugurou a exposição ‘Um Brasil para os brasileiros’, que vai até 30 de janeiro de 2022. Com isso, o museu está reabrindo as portas para mostrar a autora Carolina Maria do Jesus. Poeta, narradora, cronista e leitora voraz, Carolina teve apenas dois anos de escolaridade, mas se tornou, em 1960, […]

Postado em 9 de outubro de 2021 por Nielton Soares
Com apenas 2 anos de estudo
Em 1060

O Instituto Moreira Salles (IMS-SP) recém-inaugurou a exposição ‘Um Brasil para os brasileiros’, que vai até 30 de janeiro de 2022. Com isso, o museu está reabrindo as portas para mostrar a autora Carolina Maria do Jesus. Poeta, narradora, cronista e leitora voraz, Carolina teve apenas dois anos de escolaridade, mas se tornou, em 1960, fenômeno editorial.

Uma das curadoras, Raquel Barreto, conta que Carolina escrevia diariamente e possuía vários gêneros, que apresentavam uma complexidade da autora. Segundo ela, a poeta não era como a narradora, nem era como a cronista e muito menos igual a contista. Além de dominar todos esses aspectos textuais, Carolina também era compositora.

Da favela nasceu o ‘best-seller’ ‘Quarto de despejo’, um livro que revelava as favelas a partir da visão e experiência de uma moradora, que narrava toda a crueldade da miserável subsistência, como a batalha diária contra a fome e a busca incansável de papelão no lixo para reunir algum dinheiro para alimentar os três filhos.

Em 1060, o livro mais vendido no país durante seis meses era escrito por Carolina Maria do Jesus | Foto: Instituto Moreira Salles

O Instituto Moreira Salles (IMS-SP) recém-inaugurou a exposição ‘Um Brasil para os brasileiros’, que vai até 30 de janeiro de 2022. Com isso, o museu está reabrindo as portas para mostrar a autora Carolina Maria do Jesus. Poeta, narradora, cronista e leitora voraz, Carolina teve apenas dois anos de escolaridade, mas se tornou, em 1960, fenômeno editorial.

Uma das curadoras, Raquel Barreto, conta que Carolina escrevia diariamente e possuía vários gêneros, que apresentavam uma complexidade da autora. Segundo ela, a poeta não era como a narradora, nem era como a cronista e muito menos igual a contista. Além de dominar todos esses aspectos textuais, Carolina também era compositora.

Da favela nasceu o ‘best-seller’ ‘Quarto de despejo’, um livro que revelava as favelas a partir da visão e experiência de uma moradora, que narrava toda a crueldade da miserável subsistência, como a batalha diária contra a fome e a busca incansável de papelão no lixo para reunir algum dinheiro para alimentar os três filhos.

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