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sábado, 23 de novembro de 2024
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Chuvas

Chuvas melhoram mananciais pelo interior do Estado

Mananciais de quatro cidades tiveram uma melhora da vazão com últimas chuvas

Postado em 11 de outubro de 2021 por Daniell Alves
Chuvas melhoram mananciais pelo interior do Estado
Mananciais de quatro cidades tiveram uma melhora da vazão com últimas chuvas | Foto: Redação

Com a chegada da chuva, a falta de água em algumas cidades do interior, que enfrentavam rodízio, teve melhora. Os mananciais voltaram a ficar cheios, o que trouxe uma normalização por enquanto. Moradores de São Luiz do Norte, Goianésia, São Luís de Montes Belos e Crixás estavam recebendo água em dias escalonados.

O superintendente regional da Saneago de Operações do Interior, Ari Ramos, explica que ações foram executadas durante a estiagem, prevista para ser uma das mais críticas dos últimos tempos. “Somente, assim, foi possível oferecer o rodízio. Aconteceram poucas chuvas, mas agora a população irá reduzir o consumo de água”, diz.

Além disso, ele alerta que o fenômeno La Niña deve predominar em alguns municípios goianosnopróximo ano.Épreocupante, mas não iremos diminuir o ritmo de planejamento”, informa. As cidades mais afetadas devem ser as mesmas que passaram pelo rodízio.

A falta de chuvas no Estado é atribuída ao fenômeno La Niña, que é responsável pela irregularidade no clima, afirma o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim. Ele explica que o fenômeno interfere na produção de frente fria. “Este ano, estamos com poucas frentes avançando no País e dependemos delas para que chova. Com menos chuvas, a temperatura tende a aumentar e a umidade do ar a cair”, informa.

Além disso, outros fatores interferem na ausência de chuvas em Goiás. É um acúmulo de acontecimentos dos últimos anos. “Tivemos muita irregularidade em cinco anos, com baixos índices pluviométricos.

Abastecimento em Goiânia

Goiânia conta com o abastecimento de água tratada universalizado. E garante aos cidadãos goianienses o acesso ao serviço e, consequentemente, mais saúde e qualidade de vida. Essa realidade supera a média brasileira para o quesito: 83,3%, segundo o mais recente diagnóstico do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis).

“Temos três sistemas produtores, que utilizam dois mananciais: Meia Ponte (captação superficial) e Mauro Borges/ João Leite (água represada). O Sistema Meia Ponte é constituído pela Captação Meia Ponte e pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Meia Ponte, cuja capacidade de tratamento é de 2.000 l/s. Já o Sistema Mauro Borges/João Leite engloba a Barragem João Leite, a ETA Mauro Borges e a ETA Jaime Câmara – que têm capacidade de tratamento de 4.000 l/s e 2.000 l/s, respectivamente”, diz o gerente de produção da Saneago, Reigiele dos Santos.

“Atualmente, o Sistema Mauro Borges/João Leite já é responsável por dois terços da produção da água distribuída em Goiânia e na Região Metropolitana. O setor operacional da Saneago está expandindo gradualmente essa zona de abrangência com o objetivo de diminuir cada vez mais a área de influência do Sistema Meia Ponte, que costuma sofrer drástica redução de vazão durante o período de estiagem”, pontua o gerente Reigiele. (Especial para O Hoje)

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