Princesa japonesa renunciou à realeza para se casar com namorado de origem humilde
Não se importando com títulos, Mako abriu mão da vida real para se unir a Komuro, considerado um “plebeu”
O Japão é conhecido por um país patriarcal e extremamente conservador. Segundo a lei japonesa, membros do sexo feminino da família imperial têm que renunciar à realeza ao se casarem com um “plebeu”, embora o mesmo não aconteça com os homens.
A princesa Mako também descartou os ritos habituais de um casamento real e recusou um pagamento de 152,5 milhões de ienes (cerca de 7,2 milhões de reais) oferecido às mulheres da realeza após a renúncia de seu status real. Ela é a primeira mulher da monarquia japonesa a fazer isso.
Mako e Komuro devem se mudar para os Estados Unidos (onde ele trabalha como advogado) após o casamento. A mudança atraiu comparações inevitáveis com Meghan Markle e o Príncipe Harry, do Reino Unido, e, por isso, os recém-casados receberam o apelido de “Harry e Meghan do Japão”.
O casal vem recebendo ampla cobertura da imprensa ao longo dos anos, o fez com que a princesa desenvolvesse transtorno de estresse pós-traumático. Seu relacionamento gerou polêmica no país, e nesta terça-feira (26/10), houve um protesto em um parque japonês contra o casamento de Mako e Komuro.
A agora ex-princesa ficou noiva de Komuro em 2017 e os dois deveriam se casar no ano seguinte. Mas o casamento foi adiado devido a alegações de que a mãe de Komuro tinha problemas financeiros, onde ela teria feito um empréstimo com seu ex-noivo e não devolveu o dinheiro.