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domingo, 29 de dezembro de 2024
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Operação Clandestinus

Alunos pagavam entre R$ 40 e 80 mil por documentos falsos de cursos de medicina em GO e BA

Pelo menos outras 67 pessoas concorreram a vagas por transferência utilizando documentos escolares falsificados.

Postado em 27 de outubro de 2021 por Ícaro Gonçalves
Alunos pagavam entre R$ 40 e 80 mil por documentos falsos de cursos de medicina em GO e BA
Pelo menos outras 67 pessoas concorreram a vagas por transferência utilizando documentos escolares falsificados | Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Alguns dos alunos suspeitos de ingressarem em cursos de medicina nos estados de Goiás e da Bahia chegavam a pagar entre R$ 40 e 80 mil reais pela falsificação dos documentos de transferência. A informação foi dada pelo delegado da Polícia Civil, Danilo Fabiano, responsável pela Operação Clandestinus.

Ainda de acordo com o delegado, os 19 alunos(as) presos temporariamente na manhã de hoje não foram os únicos a tentarem ingressar irregularmente nos cursos de medicina. Pelo menos outras 67 pessoas concorreram a vagas por transferência utilizando documentos escolares falsificados com o nome de outras universidades brasileiras e também do Paraguai. Esses casos também serão investigados.

Entenda o caso

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do 2.º Distrito Policial de Rio Verde, deflagrou na manhã desta quarta (27) a Operação Clandestinus, na qual foram cumpridos 19 mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra 19 estudantes de medicina de universidade goianas e uma da Bahia.

Leia também: 19 alunos de medicina são presos suspeitos de fraudar documentação

Os estudantes são suspeitos de ingressar em universidades, por meio de transferência externa, usando irregularmente documentos falsificados de outras oito instituições de ensino superior no Brasil.

Os mandados foram cumpridos em Goianésia, Formosa e Barreiras (Bahia). O delegado responsável pelo caso, Danilo Fabiano, afirmou que os acusados conseguiram vagas em processos seletivos de transferência externa já nos períodos finais do curso de Medicina, sendo que alguns deles já estavam em fase de residência médica.

Veja o vídeo com o momento da prisão:

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