No último domingo (7), o Vila Nova somou mais um ponto importante na luta pela permanência na Série B. Jogando diante de seu torcedor, o time comandado pelo técnico interino Higo Magalhães empatou em 2 a 2 com o Guarani.

Apesar do resultado ter sido importante para aumentar a sequência de invencibilidade do Tigre na temporada, o resultado poderia ter sido outro, já que a equipe vilanovense chegou a abrir dois gols de vantagem para o Bugre, mas viu os paulistas empatarem. 

Para o comandante colorado, o mérito do placar final é todo do Guarani, que, segundo ele, foi feliz nas alterações que fez no decorrer do confronto, principalmente na entrada do atacante Lucão do Break, ex-jogador do Goiás, que balançou as redes de Georgemy.

“(O empate) foi mérito do adversário. O Guarani começou a fazer as substituições e era natural que começassem a arriscar mais. Com certeza, o adversário foi ganhando confiança. E o Lucão (do Break) que entrou muito bem no jogo. Fez dois gols (sendo um invalidado). Então, ele foi muito feliz nas finalizações. Não podemos deixar de enaltecer o que o adversário fez, até porque é um duelo. Quando você duela, há momentos do jogo em que o adversário também manda na partida”, analisou Higo Magalhães

Contra o time campineiro, o VAR não funcionou, o que motivou a ira dos visitantes após um lance, no finalzinho do jogo, onde Lucão do Break fez um gol que daria a vitória ao Guarani. 

Sem o equipamento, a decisão da bandeira Maíra Mastella Moreira de anular o tento, por impedimento, foi mantida. Para Higo, quando o aparelho não se encontra disponível, toda e qualquer equipe se apegará a isso para criticar a arbitragem e suas decisões.
“Gera dúvida em todo gol que é concretizado. Todo mundo se apega ao fato de não ter o VAR. Antes, quando não tinha o VAR, era tomada a decisão do árbitro e não gerava dúvida nenhuma em situações indiscutíveis. Porém, não é um erro da estrutura do nosso clube, está acontecendo em todos os lugares. Em muitas rodadas, antes do início, a arbitragem tem passado à comunicação que não tem o apoio do VAR para comandar o jogo. Então, eles tomam as decisões deles lá dentro de campo”, finalizou Higo.