O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
PublicidadePublicidade
Fraudes com cartões

Operação conjunta da Polícia Civil evita prejuízo de quase R$ 3 milhões a rede hoteleira

O grupo investigado hackeava sites com vulnerabilidades para roubar informações de milhares de cartões de compradores.

Postado em 17 de novembro de 2021 por Ícaro Gonçalves
Operação conjunta da Polícia Civil evita prejuízo de quase R$ 3 milhões a rede hoteleira
O grupo investigado hackeava sites com vulnerabilidades para roubar informações de milhares de cartões de compradores | Foto: Nathan Sampaio

As Polícias Civis de Goiás e Rio Grande do Norte iniciaram em conjunto uma operação para desmantelar quadrilha que efetuava fraudes com cartões de crédito de terceiros. Segundo a PCGO, os investigados tentarem aplicar golpe de quase R$ 3 milhões a uma rede hoteleira goiana.

O grupo hackeava sites com vulnerabilidades para roubar informações de milhares de cartões de compradores, e após isso, fazia compras com as informações. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em endereços na cidade de Caraúbas (RN), visando a coleta de informações relacionadas às fraudes.

A investigação policial começou em 14 de julho deste ano, quando foram detectadas 42 mil tentativas de reservas em um site pertencente a uma rede hoteleira do estado de Goiás. A ação policial evitou o prejuízo aproximado de R$ 2.900.000,00 à empresa vítima.

Os suspeitos usavam scripts maliciosos para realizar a checagem de Códigos de Verificação e Validade (CVV’s) de cartões de crédito em sites com pouca segurança. Após a validação dos códigos, os cartões eram utilizados em compras fraudulentas pela internet.

A Operação recebeu o nome de CVV Checker, e as investigações ocorreram por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos do Estado de Goiás (DERCC) – com apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI-MJSP), através do Laboratório de Operações Cibernéticas (CIBERLAB).

Se condenados pelos crimes de invasão de sistema informático para obtenção de informação sigilosa e estelionato por fraude eletrônica, os envolvidos poderão ser presos por até 13 anos.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também