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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
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2028

Com aumento de acidentes, Goiás adere meta nacional de reduzir 50% mortes no trânsito

Ações devem preservar cerca de 86 mil vidas até 2028

Postado em 19 de novembro de 2021 por Daniell Alves
Com aumento de acidentes
Ações devem preservar cerca de 86 mil vidas até 2028 | Foto: Reprodução

O Estado quer reduzir em 50% o número de mortes no trânsito. Em Goiás, aconteceram mais de 78 mil acidentes em 2020, quando foram registrados 1,5 mil óbitos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO). Diante disso, Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), assinou a adesão ao Plano Nacional pela Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), nesta semana, durante a visita do secretário Nacional de Trânsito, Frederico Carneiro, à autarquia.

O objetivo do plano é a redução pela metade do número de mortes no trânsito até 2028. As ações previstas têm o potencial de preservar 86 mil vidas no período. O Pnatrans estimula a soma de esforços das esferas governamentais e sociais para implementar políticas públicas eficazes na prevenção de acidentes.

O Pnatrans é dividido em seis pilares e agrupa as ações em iniciativas que destacam as áreas de atuação prioritárias, permeando desde o planejamento das vias até o resgate das vítimas. Por isso, envolve diversos órgãos governamentais da área de trânsito, transporte, infraestrutura e saúde, além da iniciativa privada.

De acordo com O Estado, o primeiro pilar do plano prevê a gestão integrada do sistema viário e o avanço do processo de tratamento de dados e consolidação do Registro Nacional de Estatística de Trânsito (Renaest). O pilar “Vias Seguras” prevê a adequação da classificação viária e dos limites de velocidade às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segurança

A segurança veicular é outro tópico que deve ser reforçado. O Pnatran traz parâmetros mais seguros e busca fazer com que os veículos e itens de segurança, como capacetes, vendidos no Brasil estejam em conformidade com as melhores práticas mundiais.

A educação de trânsito e a fiscalização ganharam lugar de destaque no plano. Como a abordagem educativa tradicional tem resultados de médio e longo prazo, a proposta é estimular o engajamento da imprensa e promover campanhas de mídia para alcançar resultados em curto prazo. “Já a fiscalização deve ser focada no combate às principais causas de acidentes, como o excesso de velocidade e o consumo de álcool e outros psicoativos”, diz o texto.

O socorro das vítimas de acidentes de trânsito também deve ter atenção especial das esferas públicas. O tempo de atendimento é crítico para reduzir o risco de morte ou lesão grave. Por isso, o plano prevê que a prestação de socorro deve ser coordenada entre as diferentes áreas de especialidade.

Capital

Apesar da pandemia e do isolamento social, Goiânia teve aumento de 7% no número de acidentes fatais no trânsito em 2019 e 2020. O número de óbitos passou de 168 para 180. É o que mostra estudo realizado pela Subcomissão de Análise de Dados e Gestão da Informação do Programa Vida no Trânsito, composta por representantes das secretarias de Saúde municipal e estadual, Secretaria Municipal de Mobilidade e Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Ainda segundo o levantamento, a maioria dos acidentes fatais ocorreu nos finais de semana e segundas-feiras, no período noturno. A maior parte dos óbitos foi de pessoas residentes em Goiânia, sendo que 76% eram do sexo masculino, com idades entre 20 e 59 anos. O tipo de vítima segundo o meio de transporte são: 1º motociclistas, com 101 mortes; 2º pedestre, 36 vítimas e 3º ciclista, com 17 óbitos. O número de ciclistas mortos no trânsito teve aumento de quase 100% em relação a 2019, mas nenhum caso ocorreu em ciclovias.

No último dia 12, um condutor morreu após bater em uma carreata em Silvânia. O acidente aconteceu na avenida Dom Bosco, no Parque Anchieta. O Corpo de Bombeiros não divulgou o nome da vítima. De acordo com os bombeiros, os agentes chegaram por volta das 5h e viram a frente do carro presa na traseira do caminhão. A corporação não soube dizer o que causou o acidente. (Especial para O Hoje)

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