Com o empate diante do América Mineiro e as vitórias de Juventude e São Paulo, o Atlético Goianiense caiu para a 16ª colocação, somente uma acima da zona de rebaixamento, o que preocupou o elenco rubro-negro em relação a proximidade da Série B ser cada vez mais real.

“É uma preocupação que estamos em nosso elenco e não dá para negar. Estamos com uma pontuação muito próxima, só que essa preocupação nos deixa em estado de alerta em relação a desempenho e que nesses dois últimos jogos, fizemos jogos bem equilibrados. Bastante difíceis, mas bem equilibrados. Então, não queremos de forma nenhum entrarmos na zona de rebaixamento e graças a Deus está em nossas mãos ainda e depende só da gente”, disse Éder.

Se a defesa rubro-negra não toma gols há dois jogos, o ataque já não faz há cinco rodadas. Uma cobrança que começa desde o goleiro e chega nos atacantes que sabem do desempenho ruim dos últimos jogos e que se sentem incomodados com o atual momento do clube na Série A.

“A gente cobra o time de forma geral, porque quando a gente toma gol, o ataque participa também da marcação. Então eles também estão inclusos nessas palavras ‘tomar gol’. Quando eles fazem, também construímos as jogadas, como teve jogos que a defesa construiu, os volantes construíram. Então é uma cobrança de forma geral e tenho certeza que nossos atacantes estão inconformados com a situação, com as cobranças, mas faz parte, é o meio do futebol e assim como eu também fiquei muito incomodado quando a gente tomou dois do Flamengo, dois do Sport, quatro do Palmeiras, porque é ruim você ser cobrado sabendo que pode dar mais”, concluiu o zagueiro rubro-negro.

A equipe rubro-negra volta à campo já neste sábado (20), quando recebem o Ceará, às 21 horas, no estádio Antônio Accioly.