Cultura, música e a sonoridade: Érika Ribeiro, que representou Goiás no The Voice Brasil 2022, apresenta ‘Afrodisíaca’
Novo trabalho da artista conta com nove faixas e tem produção, gravação e mixagem de Paulo Monarco
Por Elysia Cardoso
Uma das grandes revelações da música produzida em Goiás na atualidade se prepara para o lançamento do seu primeiro CD. A expectativa fica por conta do single Afrodisíaca, que a cantora, compositora e multi-instrumentista Érika Ribeiro, apresenta ao público nesta quinta-feira (7).
O novo trabalho da artista conta com nove faixas e tem produção, gravação e mixagem de Paulo Monarco. Revela o misto de doçura e força que pulsa na brasilidade que marca sua trajetória musical. “Acho que as expectativas não fogem do clássico de um primeiro disco, que é me colocar como compositora no mercado. Espero usar a boa produção do disco para conquistar novos espaços e aumentar meu público dentro e fora do estado”.
Érika Ribeiro explica que Afrodisíaca vem para dialogar principalmente com mulheres, pelas histórias das músicas e pela narrativa do CD. “Minha expectativa é contar uma história que ajude a curar outras mulheres, assim como o trabalho de tantas outras já me curaram. É super importante que a produção consiga transparecer a minha verdade e que ela possa alcançar o coração de todas as pessoas”, destaca.
De Iporá pro Mundo
Érika Ribeiro é natural de Iporá (GO), mas foi em Barra do Garças (MT), que iniciou a carreira musical, no Trio Flor de Lis, junto com a irmã e uma amiga de faculdade. Durante um dos shows, lançou algumas de suas composições, e, percebendo a grande aceitação do público, iniciou sua carreira solo.
Destaca-se na sua promissora trajetória, o lançamento do seu primeiro EP autoral, Explícita (2014), com elogios também do compositor Paulinho Pedra Azul. Em 2020, em meio a pandemia do Corona Vírus, o lança o seu segundo EP, produzido totalmente independente e em casa, chamado No mês de maio é natural sorrir. Também neste ano, três músicas de sua autoria compuseram a trilha sonora da websérie carioca “Contos Latentes”.
Já se apresentou em cidades como Goiânia, Formosa, Pirenópolis, Cuiabá, Aragarças, Brasília, Rondonópolis e Rio de Janeiro, entre outras. Atualmente, também atua como percussionista do Trio Coco Cerrado, grupo de mulheres que leva o forró, xote e baião para a cena cultural do Mato Grosso, e do Zabumba de Chita, coletivo musical de mulheres que faz uma mistura de forró, xote, baião e samba de coco, na cidade de Pirenópolis.
Participações na Bienal da UNE (Rio de Janeiro – 2015), selecionada entre mais de 1500 inscritos em todo país; Mostra de Música do Sesc (Cuiabá e Rondonópolis – 2015), com direção de Nelson Faria; II Mostra Nacional de Mulheres Autoras, o Palavra Preta (Brasília, DF – 2017); duas edições do Sarau As Mina Tudo (Goiânia e Recife – 2019); no Festival Canto de Ouro de Goiânia (2019), além do The Voice Brasil 2022 também são destaques.