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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Déficit

Deputado promove audiência para debater necessidade de concurso público para professores

Evento terá espaço no auditório da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego)

Postado em 20 de abril de 2022 por Maria Paula Borges

O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores Públicos de Goiás (FPDSP-GO), o deputado Karlos Cabral (PSB), vai promover uma audiência pública para debater a necessidade da realização de concurso público para professores e administrativo na área da Educação do estado, na próxima segunda-feira (25/04). A audiência, que acontecerá das 15 às 18h tem como objetivo zerar o déficit de profissionais concursados na rede.

Segundo Cabral, a audiência é importante para reflexão e defesa da realização de concurso público para atender a rede estadual de Educação em Goiás. “Essa audiência é um momento extremamente importante para refletirmos e defendermos juntos a realização de concurso público para atender toda a rede estadual de Educação em Goiás, de forma que não haja nenhum déficit de servidores. Sempre defendi, na Alego, o fortalecimento de políticas públicas em educação e a valorização dos servidores”, destaca Cabral.

De acordo com o professor do Instituto Federal de Goiás (IFG) e membro do Observatório da Educação de Goiás, Paulo Winicius Maskote, o déficit prejudica o ensino. “Cerca de 60% dos professores presentes em sala de aula são, em sua maioria, trabalhadores em regime de contrato temporário. A baixa no efetivo de educadores dificulta o cumprimento da lei que estabelece as metas traçadas pelos Planos Estadual e Nacional de Educação”, afirma.

A integrante do Observatório, Vanessa Karllen, salienta que será discutido o impacto atual de uma maioria de profissionais temporários e precarizados na rede e sobre o funcionamento da educação estadual. Tivemos um processo seletivo para mais de 13 mil professores provisórios em 2021 e essa não é a forma legal de provimento de função pública. Entendemos que um concurso público para menos de 12 mil vagas não resolverá o problema da Educação. Precisamos de um concurso de verdade, para uma educação de qualidade”.

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