Doar sangue é um ato de solidariedade, uma maneira de salvar vidas. Em todo país, constantemente os bancos de sangue precisam ser abastecidos, mas muitas pessoas que podem doar ainda têm medo e até mesmo preconceito com esse ato.

Daynara de Lima Paiva, mestre em medicina tropical e saúde pública e professora de biomedicina da Estácio, diz que “A desinformação é a maior geradora desse preconceito. Muitas pessoas possuem o medo de que o sangue retirado venha afetar sua saúde”.

Com a ideia de desmistificar a doação de sangue a Estácio fez um levantamento de dicas para perder qualquer receio:

1. A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde. O volume coletado não ultrapassa 10-15% da quantidade de sangue que o doador possui. Esse volume é reposto naturalmente pelo organismo em até 24 horas após a doação.
2. Não há risco de contaminações durante a doação de sangue, todos os materiais utilizados para doação de sangue são descartáveis e de uso único.
3. O procedimento para doação de sangue é simples, prático e rápido, muito parecido com uma coleta de sangue para exames médicos.
4. O atendimento é feito por profissionais altamente capacitados que garantem a total segurança do doador.
5. O local de coleta conta com todo suporte e material necessário para que a coleta seja feita de forma adequada, e que o doador se sinta tranquilo e a vontade durante todo o procedimento.

A professora explica ainda o porquê desse ato ser tão importante. “Isso desempenha funções vitais para nosso organismo como levar oxigênio a todo o corpo e nos defender contra infecções. Diversas pessoas todos os dias enfrentam situações onde é necessário receber sangue de doador ou algum tipo de hemoterapia para sua sobrevivência. Por isso, é importante estimular este hábito”.

A universidade vê extrema importância na doação de sangue e na última quarta-feira até promoveu em uma de suas sedes em Goiânia um dia de doação de sangue e cadastramento para doação de medula óssea.