Demitidos do Pros apelam para Justiça e organizam protestos
Cerca de 60 nomes foram desligados logo após o atual presidente nacional do partido, Marcus Holanda, assumir o comando do grupo.
Em um passado não muito distante, mais precisamente no final de março deste ano, o Diretório Nacional
do Pros decidiu promover uma demissão em massa de seus servidores. Cerca de 60 nomes foram desligados logo após o atual presidente nacional do partido, Marcus Holanda, assumir o comando do grupo.
Insatisfeitos, não apenas pela demissão, mas também pelo não cumprimento das medidas trabalhistas, os servidores decidiram voltar à sede do diretório em Brasília, porém, desta vez, para protestar. Isso porque a sigla é acusada de não pagar, até hoje, as verbas rescisórias.
Fontes consultadas pela reportagem atestam que o grupo tem preparado uma sequência de ações contra o partido. As movimentações devem começar com protestos já na próxima segunda-feira (25/4). Com cartazes e faixas, os manifestantes devem ocupar as dependências da sede do partido, localizado no lago sul, em Brasília.
Também tem sido estruturada uma equipe jurídica que buscará judicialmente uma solução para o imbróglio. A ação coletiva tende a ser impetrada no decorrer da semana que vem. “Já perdemos a esperança. Eles dizem que vão acertar com a gente, mas já se foram quase um mês e até agora nada. Queríamos resolver pacificamente, sem precisar acionar a justiça, mas não temos alternativa”, relatou um dos trabalhadores demitidos à reportagem.
Marcus Holanda, que atualmente dirige o Pros nacional, foi procurado para esclarecer a situação, porém, até a publicação do material não atendeu às ligações nem respondeu as mensagens enviadas. O espaço continuará aberto.