Julgamento por júri popular da ex-deputada Flordelis é adiado para junho
De acordo com a magistrada, o júri popular foi adiado “em razão de não haver tempo hábil para a juntada de todos os laudos exigidos pelas defesas dos réus”
O julgamento por Júri Popular da ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza e de outros quatro réus acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo, marido da parlamentar, foi adiado para o dia 6 de junho. Ele foi executado a tiros em junho de 2019, na residência da família, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.
A data do julgamento originalmente estava agendada para 9 de maio. De acordo com a magistrada, o júri popular foi adiado “em razão de não haver tempo hábil para a juntada de todos os laudos exigidos pelas defesas dos réus”.
Um desses laudos é a avaliação psicológica e psiquiátrica a que Flordelis, sua filha Marzy Teixeira, e sua neta Rayane dos Santos Oliveira se submeteram nesta quarta-feira, a pedido de seus advogados. Além de serem avaliadas por profissionais particulares, designados pelos advogados, elas também foram acompanhadas por profissionais do estado, que vão fazer um laudo independente.
Também nesta quarta, Justiça do Rio concedeu liberdade condicional a Carlos Ubiraci Francisco da Silva, que foi julgado no dia 12 de março, e recebeu pena de dois anos e dois meses de prisão. Carlos foi absolvido de participação na morte de Anderson, mas foi condenado por associação criminosa armada. No julgamento, o filho afetivo de Flordelis responsabilizou a mãe pela morte do pastor.
Além de Flordelis, também serão julgadas sua filha biológica Simone dos Santos Rodrigues; a neta, Rayane dos Santos Oliveira; e os filhos afetivos André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva.