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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Paralisação

Servidores públicos federais do Estado realizam atos e paralisam atividades nesta quinta (28)

As categorias exigem do governo uma proposta oficial, detalhada, que atenda igualmente ativos e aposentados.

Postado em 28 de abril de 2022 por Redação

Por Daniell Alves

Reivindicando melhorias salariais, os servidores públicos federais do Estado realizam hoje (28) paralisação nacional e atos em instituições educacionais. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado (SINT-IFESGO), os servidores estão há mais de cinco anos com os salários congelados e tiveram cerca de 19,9% de perda salarial desde o início do governo Bolsonaro.

Conforme explica a Central Única dos Trabalhadores (CUT), as categorias serão representadas pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e exigem do governo uma proposta oficial, detalhada, que atenda igualmente ativos e aposentados e que avance verdadeiramente contra as perdas inflacionárias.

O SINT-IFESGO, uma das entidades que irá participar das ações, alega que houve diversas tentativas de negociação, mas não obteve retorno por parte do Governo. “No atual contexto político brasileiro, em que o serviço público é vítima de uma política de desmonte e em que os servidores e servidoras sofrem com diversas perdas de direitos trabalhistas, é extremamente importante e necessária a mobilização e adesão da paralisação por parte da categoria na defesa de seus direitos fundamentais”, afirma em nota. 

Para o coordenador geral do Sint-Ifesgo, Fernando Mota, o reajuste de 19,99% é o mínimo. “É uma pauta comum de todo o setor público. Em Goiás, a nossa categoria é cerca de 3 mil servidores e junto com os demais somos mais fortes”, afirma. O Governo teria oferecido reajuste de 5%, porém não houve acordo. 

Paralisação 

A paralisação foi aprovada em assembleia geral extraordinária em 12 de abril. Os institutos participantes pedem também a derrubada da portaria 983/2020 (estabelece uma carga horária mínima de 14 horas semanais para aulas); flexibilização da jornada de trabalho dos técnico-administrativos em educação; contra assédio moral nos IFs; por mais concursos; e contra a reforma administrativa.

Adicional de insalubridade 

No último dia 20, representantes do Sint-IFESGO e do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) se reuniram para discutir soluções para os problemas relacionados ao pagamento do adicional de insalubridade. 

As entidades ressaltam que o adicional é “um direito constitucional que assegura aos trabalhadores, de forma geral, melhores condições de trabalho para evitar condições danosas à saúde. Na prática, funciona como diretriz das relações de trabalho e tem fundamento na dignidade da pessoa humana. O Sint-IFESGO e a Adufg já realizaram e continuam realizando reuniões para tratar sobre essa questão nas outras duas universidades federais localizadas em Goiás: UFCAT e UFJ”, aponta.

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