Após solicitação, Feira Hippie é liberada a funcionar exclusivamente nesta sexta (6)
A feira foi autorizada a funcionar exclusivamente nesta sexta-feira (6) pela Prefeitura de Goiânia devido ao feriado de Dia das Mães.
A Feira Hippie foi autorizada a funcionar exclusivamente nesta sexta-feira (6) pela Prefeitura de Goiânia devido ao feriado de Dia das Mães. Desde o dia 1º de abril, a portaria que permitia o funcionamento do comércio na sexta-feira perdeu a validade. A medida atende pedido dos trabalhadores do local, que solicitaram a liberação. A Portaria com a decisão foi publicada no Diário Oficial ontem (5).
O documento estabelece que a montagem das bancas permanecerá em atividade até as 15h de domingo (08). “Vamos avaliar o comportamento do trânsito no local e seguimos com as negociações com os feirantes na próxima semana, para decidirmos as questões referentes à Feira Hippie”, destaca o secretário municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa, Michel Magul. De acordo com ele, a atividade comercial deverá obedecer todas as medidas e protocolos sanitários estabelecidos pelo decreto nº 972, de 15 de março de 2022.
Mobilização
Contudo, os feirantes se mobilizam para manter a feira nos três dias da semana. O presidente da Associação da Feira Hippie, Waldivino da Silva, diz ter ficado surpreso com a suspensão do funcionamento. Isto porque as portarias com data para expirar a validade estavam sendo substituídas por outras. “Essa decisão do prefeito afeta 6 mil feirantes. Precisamos da sexta-feira e pedimos sensibilidade do prefeito”, pontua.
Segundo o presidente, as sextas-feiras são de extrema importância, pois é o dia em que o feirante vende em grandes volumes. “A nossa sexta-feira é 50% das nossas vendas. Nosso cliente de atacado vai embora às 15h de sexta. Sem o apoio da prefeitura a nossa feira vai falir. Estamos pedindo socorro”, afirma.
Temporária
Por meio de nota, a Secretaria de Economia Criativa (SEC) esclarece que o funcionamento na sexta-feira foi autorizado de forma excepcional e temporária, e também destaca que é um ponto crítico para a mobilidade no local, por conta das diversas intervenções e bloqueios feitos pelos feirantes realizados no trânsito.