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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Denúncia

Polícia investiga médico proctologista de 54 anos suspeito de abusar sexualmente de paciente em Goiânia

Hospital Santa Helena, onde o suposto crime teria ocorrido, disse que profissional atua na unidade há mais de 20 anos

Postado em 7 de maio de 2022 por Augusto Diniz

A Polícia Civil (PC) começou a investigar um médico proctologista de Goiânia de 54 anos que teria abusado sexualmente na sexta-feira (6/5) de uma paciente de 41 anos no Hospital Santa Helena, localizado no Setor Sul. De acordo com as informações policiais, a mulher ia ao profissional há sete anos. Moradora de Senador Canedo, ela tratava um problema no intestino com o suspeito do crime.

No depoimento, a suposta vítima teria contado aos policiais que o médico mudou de assunto durante a consulta e passou a abordar outros temas na conversa, como a forma como ela saía de casa. “Mulher quando sai coloca roupas provocantes para chamar a atenção”, teria dito o proctologista durante o atendimento, como consta no relato feito pela mulher à Polícia Civil.

Em determinado momento da consulta, o médico teria perguntado à paciente se ela traía a marido. Foi quando o procologista supostamente solicitou que a mulher se deitasse na maca para ser examinada. Segundo a Polícia Civil, foi esse o momento em que o abuso sexual teriam ocorrido.

Pedido de ajuda

A mulher contou aos policiais que teria tentado se livrar do médico. Nesse momento, o profissional supostamente foi ao banheiro e tirou a roupa. Foi quando a paciente aproveitou para fugir do consultório do proctologista e buscou por ajuda, de acordo com o depoimento.

Pelo relato da suposta vítima, uma paciente de 18 anos a teria ajudado. A Polícia Militar foi chamada e esteve no hospital. No boletim consta a informação de que o proctologista teria tentado falar com a mulher depois que ela saiu da sala de atendimento. O profissional deixou o hospital antes da chegada da viatura.

Posição do hospital

O Hospital Santa Helena disse em nota que o médico trabalha na unidade há mais de 20 anos e “nunca apresentou qualquer desvio ético em sua conduta com seus pacientes”. A direção do hospital afirmou que a paciente recebeu todo acolhimento necessário após a denúncia e que vai apurar a situação, além de colaborar com a Polícia Civil na investigação.

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