Moradores da região Sudoeste de Goiânia sofrem com obras inacabadas e falta de segurança
Moradores que moram próximo ao local da Avenida Leste-Oeste, relataram preocupação e sofrimento com as obras inacabadas da Prefeitura
Nesta terça-feira (17/5), foi feita uma reclamação a respeito da região Sudoeste, em Goiânia. Moradores que vivem próximos ao local da Avenida Leste-Oeste (trecho que liga o Parque Industrial João Braz até o Cerrado 7), relataram preocupação e sofrimento com as obras inacabadas da Prefeitura, gerando também falta de segurança nessa situação, pois o loteamento vazio dá espaço para criminosos se esconderem no local.
A denúncia é vinda do morador Wilker Rodrigues Pereira, de 30 anos. Ele contou à reportagem que a construção está inacabada há mais de 10 anos. Além da alta quantidade de mato, lixos como latinhas, garrafas e até mesmo preservativos estão ao redor do local. “A minha casa está infestada de insetos. Não vi a Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG) fazendo limpeza nenhuma. É preciso que eles melhorem a limpeza, fiscalizando também, os lotes baldios cheios de mato.”, disse.
Foi necessário o morador criar uma petição para que haja um término Avenida Leste Oeste, as ruas estão com falta de duplicação e várias remendas, acontecendo acidentes e estragos das rodas dos veículos de transporte.
Wilker mora na região há 30 anos e conhece a região melhor que ninguém. Além das obras inacabadas, a falta de segurança causa medo nos moradores, ou seja, em razão do abandono, os mocós estão servindo de esconderijo para criminosos e usuários de drogas.
Na quinta- feira passada (12/5), no mesmo dia, duas casas foram roubadas. “Estão roubando as casas através desses lotes vagos cheio de mato. Saio de casa todos os dias com medo de voltar e descobrir que minha casa foi invadida, pois tem muitos lotes vagos. Está faltando policiamento na região”, disse Rodrigues.
Os moradores pedem a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (SEPLANH) e a COMURG, para que haja uma melhor fiscalização e a conclusão do trabalho nesse local, não deixando de fora também, um pedido para a Polícia Militar realizar mais rondas nas ruas.
O jornal O Hoje entrou em contato órgãos municipais responsáveis pelas obras. Confira a nota a seguir:
“A propósito de solicitação deste veículo de comunicação, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), informa o que se segue: Fiscais serão enviados aos locais a fim de notificar os proprietários dos referidos imóveis para que providencie as roçagens dos matos sob pena de serem multados; Se eles não providenciarem os serviços nos próximos dias, a Comurg fará e eles pagarão multa, que vai de R$250,00 a R$ 1.000,00, mais a taxa de serviços da Comurg; Pela roçagem, será cobrado R$1,14 o metro quadrado. Roçagem mais raspagem: R$4,07 por metro quadrado.”
Reportagem atualizada às 16:30 para adicional da nota.