A Netflix confirmou nesta terça-feira (17/5) a demissão de 150 funcionários em algumas sedes da empresa. Segundo a plataforma de streaming, a maioria dos cortes foi nos Estados Unidos, sem revelar os outros possíveis países afetados. De acordo com informações dadas ao jornal O Estado de S. Paulo, as demissões envolveram desde assistentes até diretores e a divisão de criação de filmes e séries também teria sido atingida.

O relatório financeiro mais recente divulgado pela empresa, no final de abril deste ano (2022), revelou uma queda de mais de 200 mil assinantes na plataforma. Desde então, a Netflix afirmou que seria necessário reajustar os gastos, demitindo funcionários do site “Tudum”, voltado para os fãs.

“Essas mudanças são impulsionadas principalmente pelas necessidades de negócios e não pelo desempenho individual, o que as torna especialmente difíceis”, disse porta-voz da Netflix, em comunicado.

A queda dos números da Netflix se justificam pela retirada do serviço de streaming na Rússia, por causa da guerra, e devido a competição com outras plataformas, como a Disney +. “Nosso crescimento de receita mais lento significa que também estamos tendo de diminuir o crescimento de custos como empresa”, afirmou o porta-voz.

Depois do balanço financeiro, as ações da Netflix na Bolsa de Valores caíram, resultando no corte de um terço do valor de mercado da Netflix.