MP investiga show de Gusttavo Lima com contrato de R$800 mil pagos por prefeitura, em Roraima
Após ganhar destaque nas redes sociais, nesta terça-feira (24/5), o Ministério Público de Roraima (MPRR) começou uma investigação contra o show do Gusttavo Lima na cidade de São Luiz, Roraima, com cachê de R$800 mil.
Após ganhar destaque nas redes sociais, nesta terça-feira (24/5), o Ministério Público de Roraima (MPRR) começou uma investigação contra o show do Gusttavo Lima na cidade de São Luiz, Roraima, com cachê de R$800 mil da prefeitura. O órgão, por meio da Promotoria de São Luiz, solicita informações do município sobre como os recursos foram arrecadados e se haverá retorno para os moradores.
A cidade tem a população estimada de 8 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O evento espera a presença de 50 mil espectadores. Além disso, São Luiz tem o segundo mais baixo Produto Interno Bruto (PIB) do estado, R$ 147,6 milhões.
Em nota, o prefeito da cidade, James Batista (Solidariedade), afirma que o evento irá trazer benefícios para a cidade. “O evento trará receitas diretas para as contas do município que permitirão o pagamento de todas as despesas, incluindo os cachês dos artistas.”, disse.
“A falta de conhecimento do planejamento que temos e da realidade q São Luiz vive, faz com que muitos se precipitem em críticas pejorativas infundadas, mas estamos prontos para demonstrar que quando há planejamento, comprometimento e determinação o sucesso é mera consequência.”, completou.
Segundo o MPRR, a prefeitura recebeu um prazo de 10 dias para enviar resposta. Já o show deve acontecer no final do ano, em dezembro, e contará com a participação do Embaixador (Gusttavo Lima), da dupla Cesar Menotti & Fabiano e da cantora Solange Almeida.
O início do caso
Esta semana, um perfil em uma certa rede social, divulgou os valores dos shows que vão acontecer em São Luiz. Na publicação, a pessoa compara o número de habitantes da cidade com o valor dos benefícios da Lei Rounet.
O cantor ainda não se manifestou.
Veja: