O longa de animação ‘Lightyear’, lançado no Brasil em 2 de junho, foi banido em 14 países da Ásia e do Oriente Médio. Segundo uma fonte da Disney, o motivo da proibição do filme seria a existência de uma cena mostrando um beijo entre duas personagens femininas. Autoridades dos países chegaram a pedir o corte das cenas, que foram mantidas pela empresa norte-americana.

A cena que causou a revolta nos países seria quando a astronauta Alisha cumprimenta sua companheira, Kiko, com um beijo. O breve gesto carinhoso causou o ‘cancelamento’ da animação na Arábia Saudita, nos Emirados Árabes Unidos, na Malásia e outros países, segundo as revistas americanas The Hollywood Reporter e Variety.

Nos Emirados Árabes, o Escritório Regulador de Mídia optou por vetar a exibição do longa-metragem, alegando uma violação dos padrões de conteúdo em mídias no país. A China e o Catar também não devem permitir a exibição do filme.

Para Galyn Susman, produtora da animação, os pedidos de censura vão de encontro à proposta do filme. “Não vamos cortar nada”, afirma, “especialmente algo tão importante quanto o relacionamento amoroso e inspirador que mostra ao Buzz o que ele está perdendo por suas escolhas”.

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‘Beijo gay’ e falta de representatividade

Embora a cena tenha permanecido na versão final de Lightyear, isso só ocorreu após protesto por parte de funcionários da Disney. Os empregados escreveram uma declaração conjunta na qual acusavam a empresa de censurar “afeição abertamente gay” em suas produções.

Assista ao trailer: