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domingo, 22 de dezembro de 2024
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Após reajuste nos combustíveis, caminhoneiros prometem greve

A associação que representa a categoria disse que a greve se tornou ainda mais provável após novo aumento no preço dos combustíveis.

Postado em 19 de junho de 2022 por admin

Após reajuste nos preços dos combustíveis, caminhoneiros prometem uma greve da categoria. Em nota a imprensa, a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (ABRAVA) afirmou que o “Brasil deve parar novamente”. O reajuste aumentou em 14,25% o preço do diesel e 5,18% o da gasolina.

“A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente, se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve, é o mais provável”, disse a associação.

O aumento no diesel ocorreu 39 dias depois do último reajuste, de 8,8%. Já a gasolina estava há quase cem dias sem aumento, quando subiu 18,7%. Agora, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Para o diesel, o valor subiu de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro.

A associação, liderada por Wallace Landim, o Chorão, diz que o aumento se deve à política de preços da Petrobras que vem causando “caos econômico” na sociedade. Para ele, um dos líderes da greve dos caminhoneiros de 2018, não ter reestruturado a política da empresa foi a “grande falha e incompetência do Governo Bolsonaro”. As críticas também são direcionadas o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“O Ministro apelidado de posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema é o grande culpado deste caos, e hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel. Bolsonaro precisa entender que ficar dando “xilique” não vai resolver o problema”, afirmou.

“Os caminhoneiros autônomos tem 3 grandes contas para pagar: 1º A nossa casa, (aluguel, comida, luz, água e etc.), 2º o Diesel (sem ele o caminhão não anda), 3º a manutenção do caminhão, essa terceira conta não está sendo paga, colocando em risco sua própria vida e a de terceiros. O caminhoneiro estão sendo esmagado pela inflação e pela alta do diesel”, finalizou.

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