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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Operação

Família criminosa; operação da Policia Civil condena 7 investigados

O poder judiciário condenou 7 investigados pela Operação Piratas do Campo, realizada no ano passado (2021) pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar). A Operação Piratas do Campo investigada pela Policia Civil revelou um esquema criminoso organizado por membros de uma mesma família – pai, mãe, filho e enteados, todos […]

Postado em 19 de julho de 2022 por Lorenzo Barreto

O poder judiciário condenou 7 investigados pela Operação Piratas do Campo, realizada no ano passado (2021) pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar). A Operação Piratas do Campo investigada pela Policia Civil revelou um esquema criminoso organizado por membros de uma mesma família – pai, mãe, filho e enteados, todos presos em uma das etapas da operação.

Eles contratavam pessoas para roubar cargas de defensivos agrícolas de grandes fazendas e de caminhões que transportavam os produtos. Os caminhões eram levados para galpões em Goiás e Mato Grosso onde, com sofisticada aparelhagem da indústria química, os defensivos eram adulterados para aumentar a litragem original em cem vezes. Assim, o produto era falsificado e revendido com marca falsa de grandes indústrias. Várias lavouras de soja e milho foram destruídas por conta do produto falsificado e prejudicial ao meio ambiente.

Ao longo das três fases da operação, a Policia Civil apreendeu diversos veículos (Caminhão Mercedes 1620, Cor Branca; Caminhão, Modelo F4000, Cor Branca; GM Montana; Fiat Siena, M.BENZ Sprinter Martm5, cor branca; Fiat Strada Advent Flex, cor cinza; VW Saveiro RB MBVS, cor branca; 02 (duas) empilhadeiras: HEDESA IC FORKLIFT TRUCK, COR AMARELA, e STTL, MODELO CLX-25, COR LARANJA; (01) um veículo UTV CAN-AM. Os veículos serão leiloados e o valor transferido para Fundo Especial de Apoio ao Combate à Lavagem de Capitais e às Organizações Criminosas (FESACOC) e aos Corpos de Bombeiros .

Somadas as penas, os agora réus condenados em primeira instância podem ter que cumprir 67 anos de prisão e ainda pagar 563 dias-multa. Eles foram condenados pelos crimes de organização criminosa, receptação, crime contra as relações de consumo, e crime ambiental.

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