Em nova ação na Justiça, filhos de Cid Moreira afirmam que madrasta transferiu R$ 40 milhões para fora do país
Assim como o processo aberto em julho do ano passado, Roger e Rodrigo alegam que o pai passa por senilidade, e pedem que madrasta devolva os valores.
Os irmão Roger e Rodrigo Moreira, filhos de Cid Moreira, iniciaram uma nova ação junto ao Ministério Público Federal (MPF), pedindo investigação contra a madrasta Fátima Sampaio. Eles pedem que Fátima seja investigada por dilapidação de patrimônio do jornalista.
Na nova ação, registrada na segunda-feira (25/7), os irmãos alegam que Fátima tomou posse dos bens de forma “ilegal e abusiva”, incluindo imóveis que supostamente pertenciam a Cid Moreira.
Assim como o processo aberto em julho do ano passado, Roger e Rodrigo alegam que o pai passa por senilidade, condição relacionada ao envelhecimento acompanhado do desenvolvimento de doenças crônicas.
As ações têm o mesmo intuito: fazer com que ela (Fátima) devolva tudo o que tirou dele.
Movimentações suspeitas
Em entrevista ao Uol, o advogado de Roger e Rodrigo, Angelo Carbone, disse que a movimentação financeira de Fátima precisa ser averiguada, pois Cid ainda não passou pela avaliação psicológica solicitada no ano passado.
“Ela transferiu para a própria conta e de parentes mais de R$ 40 milhões, e está sempre tentando vender imóveis. O dinheiro é mandado ao exterior para uma irmã de Fátima, que mora em Miami, nos EUA. Nossa esperança é que a polícia verifique como isso é feito. Ele aceita tudo o que ela quer”, afirmou.
O que diz Cid Moreira?
Ao Splash, Cid Moreira negou o estado de senilidade e afirmou que as ações dos filhos são movidas por interesse financeiro. “Foram coisas tão absurdas, dizendo que eu tava passando fome (…) Pensei que nunca fosse acontecer comigo. Nunca. E, de repente, eu tive que provar que não… Eu tive que ir ao médico, etc. É desagradável, não é?”.
Para ele, é impossível uma reconciliação com Rodrigo e Roger Moreira, pois eles “erraram de uma maneira definitiva” motivados por “interesse financeiro”.