BTS poderá se apresentar durante serviço militar obrigatório; fãs se revoltam com a decisão do governo coreano
O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Lee Jong-Sup, afirmou que os músicos poderão se apresentar no exterior mesmo diante o serviço militar obrigatório.
As armys, fãs do grupo coreano BTS, estão vivendo um dilema nas últimas semanas. Após membros da banda se manifestarem a favor de servir às forças armadas, o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Lee Jong-Sup, afirmou que os músicos poderão se apresentar no exterior mesmo diante o serviço militar obrigatório.
“Mesmo se eles se unirem às forças armadas, haveria uma maneira de dar-lhes a chance de ensaiarem e se apresentarem juntos, caso houver shows programados no exterior”, informou Jong. O ministro ainda ressalta que o alistamento só ajudaria a aumentar mais a popularidade do grupo.
De acordo com ele, os parlamentares se reuniram nesta segunda-feira (1/8) para discutirem a questão de diminuir o tempo de serviço referentes a estrelas do kpop para três semanas.
Até o momento, a lei impõe que todos os homens coreanos aptos entre 18 e 28 anos devem cumprir um período obrigatório de quase dois anos em defesa a Coreia do Sul contra a Coreia do Norte. A isenção somente se aplica para músicos clássicos e atletas renomados.
Em 2019, a lei “Lei do BTS“, permitiu que cantores de kpop reconhecidos mundialmente poderiam adiar seus serviços até completarem 30 anos. Esse é o caso do integrante mais velho do grupo, Jin. Com a chegada do seu aniversário, ele deverá se alistar ao exército até dezembro.
A empresa responsável pelo gerenciamento do BTS, Big Hit ainda não se manifestou sobre o caso. Entretanto, as fãs do grupo se mostraram revoltadas nas redes sociais com a decisão do governo, caracterizando a alternativa como “exploração” argumentando que nos últimos anos, os meninos se tornaram a maior fonte de lucro para o país. Confira: