Motorista de aplicativo consegue escapar de cativeiro após gravar ação de criminosos e enviar para namorado
A mulher gravou a ação dos criminosos e logo em seguida, enviou ao seu namorado, que encaminhou a Polícia Militar.
Uma motorista de aplicativo conseguiu escapar de um cativeiro, após ser vítima de sequestro. O crime ocorreu na Zona Oeste de São Paulo, nesta quinta-feira (4/7). A mulher gravou a ação dos criminosos e logo em seguida, enviou ao seu namorado, que encaminhou a Polícia Militar.
A vítima foi abordada por três sequestradores. O crime aconteceu por volta das 1h da manhã, quando ela estava retornando do trabalho. Ao parar no semáforo, a motorista (não identificada), foi ameaçada com uma arma na cabeça pelos criminosos.
Minutos antes da situação ocorrer, ela havia enviado um áudio para o namorado, que também atua como motorista de aplicativo, compartilhando as informações sobre a jornada de trabalho, quando os sequestradores foram para cima dela.
Com isso, o áudio e o compartilhamento da localização do carro levaram a polícia a identificar que a vítima estava sendo mantida refém na favela do Jaguaré.
“Essa aí já berrou. Berrou, berrou, ‘fio’. Vamos pro cativeiro que berrou, ‘fio’. Abaixa a cabeça, abaixa a cabeça. Se você fazer alguma coisa, você vai ver…Berrou, vamos se jogar pra outra quebrada, que berrou. Cê tá indo pra onde, sua vagabunda? Cê tá com o revólver, parceiro? Fica quieta!”, exclamou um dos criminosos.
“Eu sou motorista de aplicativo, moço”, tentou avisar a mulher para que eles pudessem libera-la. “Cê é motorista de aplicativo? Com um carrão desse aqui?”, questionou o sequestrador, não acreditando nela. “Eu juro por Deus, pode olhar no celular”, implorou a vítima. “Nós vai ver. Se você for, nós te libera. Se você for, nós te libera! Cala a boca!”, finalizou o homem.
Assim que as autoridades chegaram no local, houve uma troca de tiros entre a polícia e os sequestradores. Dois foram baleados, um deles morrendo durante a ocorrência. Já o terceiro foi preso em flagrante, dentro do carro.
O caso está sendo investigado pela delegacia da 91º Distrito Policial da Vila Leopoldina e também pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).