Após empate entre Goiás e Avaí, Fellipe Bastos detona arbitragem
Fellipe Bastos detonou a arbitragem de Flávio Rodrigues de Souza, dizendo que o árbitro influenciou diretamente no resultado do jogo contra os catarinenses
No último sábado (13), o Goiás desperdiçou a oportunidade de se distanciar ainda mais da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, o time comandado pelo técnico Jair Ventura ficou apenas no empate de 1 a 1 com o Avaí, concorrente direto na luta contra a queda à segunda divisão.
Após o término da partida, o volante Fellipe Bastos detonou a arbitragem de Flávio Rodrigues de Souza, dizendo que o árbitro influenciou diretamente no resultado do jogo contra os catarinenses. O jogador disse ainda que o Esmeraldino vem sendo prejudicado constantemente no Brasileirão.
“Nós deixamos de ganhar dois pontos. Mas eu preciso falar da arbitragem. Estão nos prejudicando em todos os jogos. Teve um pênalti no Vinícius que ele (o árbitro Flávio Rodrigues de Souza) nem foi ver (no VAR). O gol (anulado) do Pedro Raúl. E aí? Teve um lance, na Libertadores, que o cara (João Gomes) deu uma assistência com a mão. E a decisão (da arbitragem) de campo foi mantida. O Pedro Raúl tocou com a mão? Eu queria saber se tocou. Toda vez é a mesma coisa contra nós. É pênalti que não é pênalti, é mão que não é mão. E, para nós, parece que tem uns times marcados para brigar lá em baixo, uns marcados para brigar no meio da tabela e outros marcados para brigar lá em cima. Com todo respeito ao Avaí, que fez o seu jogo, eu não estou falando que o empate foi por causa disso. Não estou dizendo isso. Mas teve um pênalti no Vinícius. É o mesmo pênalti cometido pelo Maguinho. É dois pesos e duas medidas? O campeonato tem de ser decidido dentro de campo. Não sei se é “sacanagem”, se é má fé, mas o que eles estão fazendo conosco é brincadeira”, disse Fellipe Bastos.
Ao comentar sobre o ponto conquistado em si, o volante diz que, por conta das circunstâncias, não foi um péssimo negócio, mas, que por ter jogado diante de seu torcedor, ele e o elenco esmeraldino esperavam por uma vitória, que lhes daria mais tranquilidade para trabalhar durante a semana para enfrentar o Atlético-MG.
“O resultado é ruim porque, diante de um adversário direto, precisávamos fazer os três pontos. Mas, pelas circunstâncias do jogo, como a expulsão do Sávio e outras coisas que aconteceram dentro do jogo, o empate não é tão ruim, porque a gente segura um adversário direto. Mas saímos com o gosto amargo, porque queríamos a vitória diante do nosso torcedor. Sabemos que, agora, teremos um jogo difícil contra o Atlético-MG, onde temos totais condições de fazer um bom jogo. Mas, se tivéssemos ganhado do Avaí, teríamos mais tranquilidade para trabalhar”, finalizou Bastos.