Goiás recebe alerta de baixas temperaturas no Sul e Centro até o final de semana
O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), prevê para os próximos dias a ocorrência de temperaturas abaixo do esperado para o período nas regiões Sul e Centro de Goiás. A massa de ar polar que fez os termômetros descerem a menos de zero grau em algumas cidades do Sul do país deve […]
O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), prevê para os próximos dias a ocorrência de temperaturas abaixo do esperado para o período nas regiões Sul e Centro de Goiás.
A massa de ar polar que fez os termômetros descerem a menos de zero grau em algumas cidades do Sul do país deve aliviar o calor em cidades goianas como Rio Verde, Jataí e Mineiros. A expectativa é de chegar em torno de 10ºC na madrugada deste sábado (20/08).
Conforme alerta o Cimehgo, as maiores quedas de temperatura ficarão concentradas apenas nessas regiões, já que a previsão para o restante do Estado é de altas temperaturas. Em Porangatu, por exemplo, a máxima registrada nesta sexta-feira foi de 35ºC. Já na capital o que chama a atenção é a amplitude térmica, com mínima de 15ºC e máxima de 31ºC.
Os prognósticos do Cimehgo são elaborados com até 15 dias de antecedência. Por meio dos boletins informativos é possível antever desastres e traçar estratégias para mitigar os danos causados por fenômenos naturais. É o caso, por exemplo, da parte centro/sul do Estado, onde as temperaturas caem com maior intensidade, ocasionando assim efeitos diretos nas produções agrícolas.
Riscos de queimadas
Além dos impactos gerados pelas mudanças climáticas quanto à saúde humana, outro ponto preocupante é o risco de incêndios florestais. Nesta época do ano, a vegetação seca do bioma Cerrado é altamente inflamável. Somado a isso, o clima seco, as altas temperaturas e a baixa umidade do ar resultam em risco elevado para ocorrência de focos de queimadas.
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Titular da Semad, Andréa Vulcanis lembra que nesta época do ano algumas ações devem ser evitadas. “A queima de lixo doméstico, o descarte de bituca de cigarros nas rodovias e a falta de aceiros em propriedades rurais podem dar início ou contribuir para que o fogo se espalhe rapidamente”.
Segundo a secretária, neste ano, a previsão é de menor incidência pluviométrica em Goiás devido ao fenômeno La Niña, que direciona maior quantidade de chuvas às regiões Norte e Nordeste do País.