O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 4,1 pontos, na passagem de julho para agosto deste ano, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa é a terceira alta consecutiva e o indicador chega a 83,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

A alta foi puxada pela melhor percepção dos consumidores em relação ao futuro. O Índice de Expectativas acresceu 6 pontos e atingiu 92,6 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA), que mede a confiança no presente, subiu 1,4 ponto e chegou a 71,7 pontos.

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A coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Viviane Seda Bittencourt, avaliou que a alta na confiança dos consumidores foi motivado pela melhora das expectativas em relação aos próximos meses.

“Existe uma visão mais favorável sobre o ambiente econômico no curto prazo, que pode estar sendo influenciado pela melhora do mercado de trabalho e desaceleração da inflação. Isso contribui para o aumento do ímpeto de compras, que ocorre de forma mais intensa para as classes de renda mais altas. Embora o cenário político ainda possa gerar turbulências nesse cenário nos próximos meses”, afirmou Bittencourt.

Entre os quesitos que compõem o ICC, o melhor desempenho foi observado pelo ímpeto para a compra de bens duráveis, que subiu 11,3 pontos.