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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Monkeypox

Profissionais do Hospital Estadual da Mulher recebem capacitação sobre varíola dos macacos

Até esta quarta-feira (24/8), já foram confirmados 161 casos da doença em Goiás, além de 339 suspeitos

Postado em 25 de agosto de 2022 por Ícaro Gonçalves

O Hospital Estadual da Mulher (Hemu) promoveu nesta quarta-feira (24/8) um momento de capacitação destinado aos profissionais que atuam na unidade, sobre as atualizações da varíola dos macacos. Também foi apresentado aos servidores formas de prevenção e medidas de cuidados.

O treinamento ocorreu por meio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt). Coordenadora do CCIH, a enfermeira Keila Paraguassu ministrou o treinamento para várias turmas, no período diurno e noturno, abrangendo todos os profissionais da unidade.

Ela abordou as características da doença; as curiosidades; reservatório Monkeypox; transmissão; período de incubação; estágio das lesões, entre outros itens. Keila também ressaltou a importância das medidas de precaução para contato e gotículas, bem como a atenção para a paramentação.

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Capacitação e medidas de proteção

A profissional ainda alertou os servidores da recepção e classificação para que não esqueçam de perguntar se o (a) paciente teve contato com alguém com a doença nos últimos 21 dias. No caso de identificação da Monkeypox, devem ser acionados imediatamente os profissionais do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia e CCIH, para notificação e isolamento, seguindo as diretrizes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e do Ministério da Saúde.

Segundo a enfermeira, a prevenção e o controle dependem da conscientização da população e da educação dos profissionais de saúde para prevenir a infecção e interromper a transmissão. Até esta quarta-feira (24/8), já foram confirmados 161 casos da doença em Goiás, além de 339 suspeitos.

Orientação do Sesmt

Na oportunidade, a também enfermeira Angela Augusta Soares, do Sesmt, explicou que foi implantado um questionário para ser aplicado, semanalmente, junto aos colaboradores, no intuito de verificar o bem-estar do profissional, bem como saber se os EPIs estão sendo usados corretamente. Também foi orientado sobre o fluxo de procedimentos do colaborador, caso esteja com suspeita da doença.

Sobre a varíola dos macacos

Com transmissibilidade moderada entre humanos, a varíola dos macacos (ou monkeypox) é considerada uma doença viral endêmica em alguns países do continente africano. Existem dois tipos de vírus: um da África Ocidental e um da Bacia do Congo (África Central). A doença é caracterizada por erupções cutâneas disseminadas e baixa letalidade, podendo apresentar febre, dor de cabeça, dores musculares e adenomegalias.

A transmissão pode ocorrer por gotículas respiratórias, fluidos corporais, secreções das lesões e crosta, mas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, também pode ocorrer por meio de materiais contaminados como roupas e lençóis. O período de incubação do vírus é geralmente de 6 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.

Leia também: Anvisa autoriza dispensa registro de vacinas para varíola dos macacos

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