Próximo de completarem um mês de atividades, os trabalhadores do Censo Demográfico 2022 já visitaram mais de 604 mil domicílios em Goiás. O trabalho é organizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e teve início no dia 1° de agosto.

Até esta terça-feira (30/8), a operação já recenseou um total de 604.369 domicílios goianos, levando ao montante de 1.712.843 de pessoas em Goiás. Desse total, os dados indicaram 829.803 homens (48,4%) e 883.040 mulheres (51,5%). Também foram registradas até aqui 6.825 pessoas que se autoidentificaram como indígenas e 8.317 como quilombolas.

No país, 20.290.359 domicílios ocupados foram recenseados, alçando um total de 58.291.842 pessoas já recenseadas. Desse total, 27.876.602 são homens (47,8%) e 30.415.240 são mulheres (52,1%). As populações indígena e quilombola nacionais corresponderam a, respectivamente, 450.140 e 386.750.

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Já foram trabalhados 4.772 do total de 12.650 setores censitários em Goiás. Um setor censitário é a unidade básica de recenseamento e corresponde a um conjunto de domicílios numa mesma área contínua, podendo ter características distintas de acordo com sua localização; alguns setores correspondem a uma única quadra urbana, onde existam, por exemplo, condomínios densamente povoados, e outros abarcam grandes extensões rurais com poucos moradores.

Em geral, os setores censitários possuem entre 200 e 400 domicílios em zona urbana e 150 em zona rural. Em Goiás, os municípios de Trombas e Nova América são os mais adiantados até agora. Ambos já contam com 100% dos setores trabalhados. A capital goiana, que possui o maior número de setores censitários no estado (2.293), já está com 40,4% deles trabalhados.

Percentual de recusa em Goiás é de 2,54%

Segundo o IBGE, cerca de 2,5% dos domicílios visitados até agora em Goiás apresentaram algum tipo de recusa a responder ao recenseador. No Brasil, foram 2,30%. Ainda que a recusa seja um desafio para o bom andamento do Censo, esses valores se encontram dentro da margem estatisticamente esperada.

“A experiência em diversas outras pesquisas demonstra que recusas e resistências a responder não são um problema exclusivo dos censos demográficos, constituindo uma constante na história da estatística brasileira. Como exemplo, a taxa de recusa da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua – 2º trimestre 2022 (PNADC 2º tri), a pesquisa contínua mais importante realizada pelo IBGE, foi de 2,50%, valor muito próximo ao atualmente registrado no balanço do Censo”, informou o instituto.