A Secretaria Municipal de Cultura (Secult), projeta reestruturação da Orquestra Sinfônica de Goiânia, com reajuste salarial para os músicos. A promessa ocorre após o jornal O Hoje publicar que membros da Orquestra estão sem reajuste salarial há mais de 10 anos.

Um membro da orquestra, que preferiu não se identificar por medo de retaliação, relatou a reportagem que o problema já foi questionado à Prefeitura de Goiânia, e até então não havia acordo. Segundo ele, um projeto sobre o assunto foi apresentado à antiga gestão há dois anos.

Agora, o projeto que concede os benefícios foi entregue ao prefeito Rogério Cruz pela diretoria da Orquestra junto ao secretário municipal de Cultura, Zander Fábio, e vereador Anselmo Pereira. Em seguida, foi protocolado e, atualmente, está na Secretaria Municipal de Finanças para estudo e avaliação de impacto financeiro. Posteriormente, será encaminhado para votação na Câmara Municipal.

Zander Fábio explica que existe um grupo de trabalho formado por representantes da Secult e por membros da Orquestra para acompanhar o andamento do projeto. “Temos uma das melhores Orquestras do Brasil, e com a menor remuneração. Tanto o prefeito quanto eu sabemos dessa necessidade, e estamos empenhados nisso”, afirma o secretário de Cultura.

Orquestra Sinfônica de Goiânia

A Orquestra Sinfônica de Goiânia foi criada em 1993 pelo Maestro Joaquim Jayme e pelo Secretário Municipal de Cultura Kleber Adorno. A organização possui uma orquestra profissional composta por 75 músicos instrumentistas e coro profissional de 44 músicos cantores.

Além disso, há também grupos formativos que trabalham no aperfeiçoamento das habilidades técnicas de estudantes de música e de programas educacionais direcionados a crianças e adolescentes da rede pública de ensino da cidade de Goiânia.

Atualmente, a Orquestra promove, em média, 100 apresentações na cidade, sempre de forma gratuita. Todos os profissionais são músicos com formação superior.