Eduardo Baptista lamenta passividade ofensiva do Atlético Goianiense em derrota para o Coritiba
No domingo (11), o Atlético Goianiense foi derrotado pelo Coritiba por 2 a 0, no Estádio Couto Pereira
No último domingo (11), o Atlético Goianiense viu sua situação no Campeonato Brasileiro ficar ainda mais complicada. Isso porque, jogando fora de casa, o time comandado pelo técnico Eduardo Baptista foi derrotado pelo Coritiba. No Estádio Couto Pereira, o Dragão foi superado pelo Coxa por 2 a 0 e viu a distância para a equipe paranaense, primeira fora da zona de rebaixamento, aumentar para seis pontos.
Após o fim do confronto, o comandante rubro-negro que sua equipe é melhor que o Coxa e que foi superior aos paranaenses durante a partida. No entanto, segundo Eduardo, um fato que foi determinante para o resultado negativo foi o não aproveitamento das chances criadas. Além disso, Baptista disse que é preciso olhar para frente, pois ainda restam 12 rodadas para tentar escapar da queda para a Série B.
“O Campeonato Brasileiro é sempre muito difícil, independentemente da posição do seu adversário. Foi um jogo muito difícil. Eu vejo que, hoje (domingo), o Atlético Goianiense foi superior ao Coritiba. Buscamos o gol, tivemos as melhores chances, o maior volume de jogo, mas pecamos um pouco nas finalizações. Talvez, tenha faltado entrar na área, porque a bola “transitou” na área do Coritiba quatro ou cinco vezes. E nós fomos muito passivos nisso. Temos que trabalhar. Isso é treinamento. Então, temos que ajustar essa postura. E tomamos mais dois gols de cabeça. Temos que fazer alguns ajustes nos encaixes de área. Se tivermos uma postura parecida com essa (do jogo contra o Coritiba), mas com um pouquinho mais de agressividade dentro da área, conseguiremos produzir melhor e achar os gols. Ainda faltam 12 rodadas. Não adianta ficar olhando para a tabela. Temos que vencer o próximo jogo. O próximo jogo vai ser sempre o mais importante, disse Eduardo Baptista.
Outro ponto abordado por Eduardo Baptista em sua entrevista coletiva foi sua expulsão, no finalzinho do jogo. De acordo com o treinador, foi a primeira vez que isso aconteceu em sua carreira e o motivo foi uma cobrança feita ao quarto árbitro para que usasse o mesmo critério para as duas equipes.
“É a primeira expulsão da minha carreira. Eu nunca tinha sido expulso. Eu só cobrei o quarto árbitro sobre o lance do Jorginho, que apesar de ter sido do outro lado do campo, foi na minha frente. Eu fui cobrar que ele deveria usar o mesmo critério para os dois lados. Foi um lance temerário, que cabia até o uso do VAR. Já tinha tido um lance muito parecido, no primeiro tempo, com o Shaylon. O volante do Coritiba dá um carrinho e acerta o Shaylon. E ele não deu nem falta. Aí, eu fui cobrar. Perguntei se algum jogador teria que ter a perna quebrada para que ele tomasse uma atitude. E foi isso”, explicou Eduardo Baptista.