Entre as principais medidas dos governadoriáveis de Goiás no eixo do agronegócio está o apoio à agricultura familiar. Os candidatos também defendem a promoção do segmento de forma sustentável, além de melhorar as estruturas viárias do Estado para beneficiar o setor. Este, contudo, é um resumo de um dos pontos do plano de gestão. O texto completo está disponível no site Divulga Contas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ronaldo Caiado

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) propõe “contribuir com políticas públicas consistentes para que Goiás se torne uma referência nacional em produtividade, emprego de novas tecnologias e sustentabilidade do Agro; estimular o desenvolvimento agropecuário em todas as regiões do Estado; apoiar a agricultura familiar e o cooperativismo”. Ele também defende a promoção da difusão da tecnologia de bioinsumos e outras que favoreçam o agro sustentável, bem como o fomento a irrigação por meio de uma política de aproveitamento da água e mais. 

Gustavo Mendanha

O candidato do Patriota Gustavo Mendanha inseriu no plano de gestão a implementação de um Plano Estadual de Recuperação de Áreas Degradas em conjunto com o setor agropecuário, a realização de um programa de apoio ao agronegócio familiar, por meio da estruturação de consórcios e cooperativas, do estímulo ao cultivo de produtos com alto valor agregado e mais. E, ainda, programas de apoio ao médio e pequeno produtor com novas tecnologias agrícolas para aumentar a produtividade, capacitação e ampliação de programas de regularização fundiária. 

Major Vitor Hugo

Em seu plano, major Vitor Hugo (PL) se compromete a realizar o desenvolvimento regional, o fortalecimento da infraestrutura de transporte rodoviário e de escoamento, a criação de um polo de pesquisa e desenvolvimento para incrementar a eficiência do agro, além de incentivas a produção e consumo de pescados goianos. Ele também quer garantir o acesso a financiamento para agricultores familiares, implantar feiras municipais e um plano de conservação e utilização de nascentes e mananciais aquíferos, além de outras coisas. 

Wolmir Amado

O petista Wolmir Amado, por sua vez, tem como propostas refundar a Empresa Goiana de Pesquisa Agropecuária (Emgopa) e redefinir o papel da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) para gerar ciência, inovação e tecnologia para a agricultura familiar e incentivar o agronegócio sustentável.

Cíntia Dias

Cíntia Dias (PSOL) destaca a criação de uma estrutura estatal para garantir o desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar, bem como um sistema estadual de inovação para o segmento, com dotação orçamentária própria. Ela também propõe a criação de Escolas do Campo, com dinâmicas próprias a depender da realidade para o desenvolvimento da atividade rural e agrícola. A pessolista quer, ainda, a fundação da Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura Familiar, além da criação de sistemas alimentares sustentáveis como ênfase na agroecologia ecossustentável, etc.

Professor Pantaleão

No tópico “desenvolvimento agrário”, o professor Reinaldo Pantaleão (UP) fala em priorizar a fiscalização e combate aos trabalhos análogos à escravidão, garantia do acesso à terra com crédito para quem nela trabalhe, regularizar e tirar a terra das mãos de grileiros, capacitar agricultores na perspectiva agroecológica, consolidar a avançar na reforma agrária e na demarcação de terras indígenas e quilombolas, dar crédito e realizar políticas de comercialização para famílias assentadas e pequenos proprietários e mais.

Edigar Diniz

Edigar Diniz (Novo) diz que irá divulgar no Brasil e exterior o agro goiano como exemplo ambiental e social. Ele também afirma que criará uma certificação nesse sentido para os empreendimentos com boas práticas. O candidato ainda defende a melhoria da infraestrutura da capacidade rodoviária, o combate à criminalidade no campo e à invasão de terras, a modernização dos processos de licenciamento ambiental e mais.

Professora Helga

Entre outras coisas, a professora Helga Martins (PCB) inclui em seu plano “estimular a reforma agrária sob controle das organizações dos trabalhadores, de forma a democratizar a terra”, realizar a promoção de política agrícola e agrária voltada para a produção de alimentos para o mercado interno, fomento a agricultura familiar e a agroecologia para implementar uma política de segurança alimentar e nutricional em toda a rede pública de ensino, etc. E ainda: desapropriação de todas as terras improdutivas e latifúndios em geral, e de empresas que utilizam mão de obra análoga à escravidão; criação de um estatuto do campo; criar programas de qualificação agrícola; liminar o uso de agrotóxicos, dentre outras coisas.