Presidente da Cufa Goiás, Breno Cardoso faz avaliação positiva sobre edição de 2022 da Taça das Favelas
Mesmo que a Taça das Favelas ainda esteja em andamento, a avaliação de Breno acerca da atual edição é totalmente positiva
Com um mês de disputa, a edição de 2022 da Taça das Favelas entra em sua reta final. No próximo final de semana, serão definidos os times classificados às finais da competição, que acontecerão no dia 8 de outubro, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia.
Próximo de conhecer as equipes que disputarão os títulos masculino e feminino da Taça das Favelas, o presidente da Cufa Goiás, Breno Cardoso, diz que suas expectativas para as semifinais são enormes, já que cada agremiação deixará tudo em campo para buscar a vaga na final.
“A expectativa é enorme, porque a competição afunilou. Agora, restam apenas quatro equipes masculinas e quatro femininas. E nós sabemos que eles jogam agora pelas vagas nas finais, que será transmitida para todo o Estado e que é uma grande vitrine para que os atletas de periferia sejam vistos. Então, a expectativa é muito grande, tanto para a semifinal quanto para a final, que será uma grande mobilização social, através do futebol”, disse Breno Cardoso.
Mesmo que a Taça das Favelas ainda esteja em andamento, a avaliação de Breno acerca da atual edição é totalmente positiva. Segundo ele, o campeonato conseguiu atingir seu objetivo principal, que era dar aos jovens da periferia a oportunidade de ter experiências semelhantes às dos jogadores profissionais.
“Avalio de forma muito positiva, porque, mais uma vez, conseguimos fazer com que o principal objetivo da Taça das Favelas fosse cumprido. Embora o nosso desejo seja o de atletas serem revelados, o que sempre tem acontecido, como nesta edição, onde muitos atletas já receberam convites de clubes de Goiás e até mesmo de fora do Estado, o nosso objetivo principal é colocar a periferia no foco, no centro da discussão e das atenções. E a Taça das Favelas faz isso. A Taça das Favelas dá aos jovens da periferia a oportunidade de ter experiências semelhantes às dos jogadores profissionais. Assim, naquele momento, eles se tornam os “atores principais” deste espetáculo e vivem uma experiência que a periferia, geralmente, não vive”, comentou Breno.
Além de revelar talentos para o futebol profissional, a Taça também tem o objetivo de unir as pessoas e as comunidades. De acordo com Breno, o objetivo da torneio é trabalhar os dois aspectos, mas sempre com a mobilização para que haja uma integração entre as comunidades participantes e que elas, além de se conhecerem, tenham uma boa relação.
“Trabalhamos esses dois aspectos, deixando isso bem claro desde o início. A Taça das Favelas não é, prioritariamente, um campeonato de futebol, embora seja o maior do Mundo entre jovens de periferia. Mas ela é muito mais do que um campeonato. Ela é uma mobilização social, através do futebol, que visa gerar, sim, essa integração entre as comunidades, para que eles passem a ter um convívio saudável e possam conhecer outros territórios e se relacionarem”, explica o presidente.
Por fim, Breno cita que a principal mensagem deixada pela Taça das Favelas é que o preconceito existente em relação às pessoas que moram nas comunidades é combatido com o talento e o esforço desses mesmos moradores das periferias.
“A principal mensagem é que, nesses territórios, existem pessoas cheias de talento, do bem, batalhadoras e que correm e se esforçam todos os dias para conseguir ir atrás de seus sonhos. Então, combatemos, com essa mensagem, o preconceito que existe sobre essas pessoas que moram nesse território. A periferia e a favela são potência. Não são lugar de carência”, finalizou Breno Cardoso.