Justiça eleitoral manda frigorífico de Goiânia suspender ‘promoção mito’
Caso o comércio não retire a promoção, o frigorífero pode pagar uma multa de R$10 mil por hora de descumprimento
Após confusão no Frigorífico Goiás, a Justiça Eleitoral determinou a suspensão da propaganda promocional da ‘picanha mito’, que oferecia carne a R$ 22 o quilo. O nome da promoção é uma referência ao número do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). A decisão foi divulgada neste domingo (2/10).
A Federação Brasil da Esperança, composta pelos partidos PT, PCdoB e PV, solicitou a retirada da promoção até o final do pleito, assim como a remoção da propaganda nas redes sociais. Na ação, as legendas alegam que a divulgação pode ser benéfica aos candidatos do PL, inclusive ao Major Vitor Hugo, candidato ao governo de Goiás pelo partido.
Com isso, a Casa de Carnes Frigorífico Goiás deve suspender imediatamente a prática comercial e remoção imediata das propagandas na internet, segundo o pedido de tutela provisória de urgência do juíz Wilton Müller Salomão.
Caso o comércio não retire a promoção, o frigorífero pode pagar uma multa de R$10 mil por hora de descumprimento. O Frigorífico Goiás ainda não se pronunciou sobre o caso, que causou tumulto e brigas na entrada do local.
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Entenda o caso
Ao anunciar a promoção da picanha no sábado (1/10), no dia seguinte o frigorífero registro longas filas e tumultos no Jardim Goiás, em Goiânia. De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), foi necessário deslocar viaturas para reforçar o patrulhamento na área.
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