Direção do Cidadania em Goiás declara apoio em Lula no segundo turno
No primeiro turno o partido havia defendido a candidatura de Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar com 4.915.423 de votos
A direção em Goiás do partido Cidadania 23 divulgou nesta terça-feira (4/10) uma nota na qual oficializa o apoio à Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da disputa presidencial. No primeiro turno o partido havia defendido a candidatura de Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar com 4.915.423 de votos.
“Tendo em vista que a candidatura a Presidência da República de Simone Tebet, que apoiamos em primeiro turno, não conseguiu se qualificar à disputa no segundo turno, a direção estadual do Cidadania 23 em Goiás anuncia que no segundo turno das eleições presidenciais apoia a candidatura de Lula, se juntando ao que esperamos venha a ser uma ampla frente em defesa da democracia, de suas instituições e da Constituição de 1988, assim como do meio ambiente, dos direitos sociais e humanos”, iniciou a carta, assinada pelo presidente de sigla em Goiás, Gilvane Felipe.
“Conclamamos a nossos simpatizantes, filiados e filiadas, eleitores e eleitoras, assim como aos demais partidos de orientação democrática, a se juntarem a nós nesse movimento tão importante para a sobrevivência do Brasil como nação pacífica, democrática e próspera. No segundo turno, o Cidadania vai de Lula 13!”, finalizou.
Resultados do primeiro turno
O primeiro turno acabou com 48%, para Luiz Inácio Lula da Silva a 43% de Jair Messias Bolsonaro. Os apoios dos candidatos que saíram derrotados, como Tebet e Ciro Gomes (PDT) tendem a ser decisivos no segundo turno.
Apoiada pela Cidadania no primeiro turno, Simone Tebet (MDB) prometeu se posicionar na disputa entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Com quase 4,2% dos votos no primeiro turno, Simone disse na noite de domingo (2) que já possui um lado.
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“Não esperem de mim, eu, que tenho uma trajetória de vida de luta pelo país, este país que tanto precisa de nós – de reflexão, mas de ação -, não esperem de mim omissão”, relatou em pronunciamento.
A senadora, então, cobrou um posicionamento dos presidentes dos partidos que formaram a coligação no primeiro turno – MDB, PSDB, Cidadania e Podemos. “Tomem logo a decisão, porque a minha já está tomada. Eu tenho lado e vou me pronunciar no momento certo. Só espero que vocês entendam que este não é qualquer momento no Brasil”, prosseguiu.