Rodrigo Soares diz que boas atuações pelo Juventude o estimulam a continuar evoluindo
De acordo com dados do site “FootStats”, Rodrigo é o atleta do Juventude com a maior nota/índice de atuação no Brasileiro
Restando oito rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, o Juventude, lanterna da competição, tem uma dura missão para permanecer na primeira divisão. Com 20 pontos conquistados até aqui, o time de Caxias do Sul está a 11 pontos de distância do Coritiba, que é o primeiro clube fora da zona de rebaixamento da competição nacional.
Apesar da campanha ruim, um jogador do plantel do Jaconero tem se destacado individualmente. O lateral-direito Rodrigo Soares, de 29 anos, que passou pelo futebol goiano, quando defendeu o Grêmio Anápolis, tem chamado a atenção com suas boas atuações. Por isso, em uma autoavaliação, ele cita que fica feliz por, de alguma forma, poder ajudar sua equipe.
“Eu acredito que o meu ano, individualmente falando, tem sido muito bom. Consegui jogar muitos jogos e, na minha avaliação, ter uma boa performance. E eu fico feliz por estar em campo e por poder ajudar, apesar das coisas não terem corrido bem para a equipe nesta temporada. Mas, para um jogador, é sempre importante estar atuando e fazendo o seu melhor”, disse Rodrigo Soares.
De acordo com dados do site “FootStats”, Rodrigo é o atleta do Juventude com a maior nota/índice de atuação no Brasileiro. Até aqui, o defensor tem uma pontuação de 76.7 pontos. Segundo o próprio lateral, isso serve como motivação para que ele continue evoluindo a cada dia, para deixar seu jogo melhor e, consequentemente, ajudar o clube gaúcho.
“Um jogador tenta sempre ter um bom desempenho individual, para que ele acabe ajudando a equipe. Uma equipe é um agregado de jogadores. E, se cada um deles estiver no seu melhor, a equipe flui bem. Eu tento fazer o meu melhor em todas vezes. Fico feliz com o dado. E é claro que isso motiva você a evoluir a cada dia, a tornar o seu jogo melhor, para que, consequentemente, a equipe melhore também. Então, é isso. Vou tentar continuar melhorando e tentar melhorar os números individuais”, comentou Rodrigo.
No início do ano, ao acertar com o Jaconero, Rodrigo encerrou um ciclo de sete anos e meio atuando no futebol europeu. Para o camisa 2, a experiência em outro continente agregou bastante à sua carreira, já que, como ele mesmo disse, pôde evoluir em várias questões, como a tática e a física.
“Jogar na Europa agregou muito à minha carreira. O sonho de qualquer jogador é jogar no continente europeu. E eu tive a felicidade de atuar lá por sete anos e meio. Então, foi uma contribuição grande ao meu estilo de jogo. Aprendi muitas coisas. Não só sobre futebol, mas culturalmente. Evoluí bastante. E fico feliz por ter tido essa oportunidade. Com certeza, agregou muito à minha carreira, principalmente na parte tática, na parte física, no entendimento de jogo. Isso é muito bom”, explicou o lateral.
Por fim, Rodrigo diz que o que mais pesou em sua readaptação ao futebol brasileiro foi a questão do calendário de jogos. Segundo ele, no Brasil, uma equipe costuma jogar de três em três dias, o que, geralmente, não acontece com os times europeus.
“Essa minha readaptação ao Brasil foi bem tranquila. A única coisa que pesou foi a sequência de jogos. Aqui no Brasil, as viagens são bem longas e são frequentes. Isso acaba fazendo com que se acumule um cansaço. E o calendário (de futebol) do Brasil é bastante apertado. São muitos jogos. Muitas vezes, jogamos de três em três dias. Então, a parte física foi a mais complicada. Eu estava acostumado com o jeito europeu e precisei me adaptar. Mas foi só isso mesmo”, finalizou Rodrigo.